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Conheça seis mitos sobre aspiradores-robô

Tire suas dúvidas sobre esse aparelho tão prático na limpeza doméstica, que já frequenta os lares de muitos brasileiros

Respostas podem ajudar e definir qual modelo é mais adequado

Aspiradores- robô já estão em muitos lares. Eles facilitam a limpeza diária da casa e permitem que o morador ganhe tempo para fazer outras tarefas — ou descansar. Alguns modelos podem até ser controlados a distância.

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Mesmo assim, ainda há muitas dúvidas e mitos sobre esse dispositivo. Veja, a seguir, alguns deles e saiba qual a verdade sobre esse ajudante doméstico.

1 – Gasta muita energia elétrica

Mito.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicam que um aspirador de pó convencional de 1.200W consome, em média, de 1 a 1,5 kWh a cada hora de uso. O robô, por sua vez, gasta menos: um modelo de 30W, por exemplo, precisa de cerca de 0,3 kW/h durante uma hora de carregamento da bateria.

Além disso, é possível economizar energia com algumas ações. Limpe o filtro regularmente (de preferência a cada uso), porque, quando está muito sujo, o aparelho perde potência e precisa de mais tempo para a limpeza. Além disso, procure lave o filtro pelo menos uma vez por mês.

2 – Precisa de carregamento frequente

Depende.

Esses aspiradores têm autonomia média de 45 minutos a 2 horas de uso. Além da própria capacidade da bateria, esse tempo pode variar conforme o tipo de piso e o ambiente em que ele está: se houver muitos obstáculos, por exemplo, os sensores serão acionados mais frequentemente e a bateria pode durar menos.

3 – Não aspira toda a sujeira

Mito.

O robô usa vácuo para aspirar os resíduos presentes no chão e tem escovas laterais que permitem alcançar os cantos de paredes. No dia a dia, ajudam manter a casa livre de poeira, pequenos detritos e pelos de animais. É importante, entretanto, que a faxina periódica seja mantida.

4 – Não é indicado para todos os pisos

Mito.

O aparelho pode ser usado nos mais variados tipos de piso: madeira, taco, laminado, vinílico, porcelanato e cerâmica. Há até os que limpam tapetes e carpetes com eficiência — os que têm rodas grandes e potência maior. Modelos com luz ultravioleta ajudam a esterilizar a tapeçaria.

Há, ainda, os dispositivos que passam pano: enquanto as escovas sugam a sujeira, o aparelho libera água do reservatório e esfrega o piso com o pano. Vale, então, observar se as características do equipamento são compatíveis com o objetivo de limpeza.

5 – Danifica objetos

Mito.

Os robôs são equipados com sensores e câmeras que orientam sua trajetória. Muitas vezes, evitam colisões contra objetos, mas se isso ocorrer, eles são dotados de uma parte plástica móvel macia e mudam de direção quando há choque. Além disso, seus componentes impedem que caiam de degraus e escadas. Opções com inteligência artificial permitem mapear o ambiente para definir quais áreas devem ser limpas — e tudo a partir aplicativos ou dispositivos inteligentes.

6 – Afeta pets

Depende.

É importante entender o comportamento do animal de estimação em relação ao dispositivo — o eletrodoméstico pode despertar diferentes sentimentos, como curiosidade, ansiedade e até fúria. Por outro lado, como ele não passa o dia todo em um único local, é possível mantê-lo longe dos pets se eles se sentirem incomodados.