Grupos neonazistas envolvidos em casos de violência em escolas que se comunicavam pelo
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Inicialmente, a PF alegou que o Telegram estaria se recusando a fornecer informações que ajudariam a identificar esses grupos. O pedido foi feito
Segundo a PF, nos grupos havia material de extremismo ideológico, com tutoriais de assassinato e de fabricação de artefatos explosivos, vídeos de mortes violentas, promoção de ódio a minorias e ideais neonazistas. A polícia vai avaliar os dados para ver se atendem aos pedidos da investigação.
Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, determinou a investigação de células que fazem apologia ao nazismo. O ministério (MJSP) já havia adiantado que investigações apontavam o envolvimento de grupos neonazistas em casos de violência em escolas.
Segundo Dino,
Um adolescente de Monte Mor, no interior de São Paulo, foi identificado depois que a polícia rastreou mensagens a partir da denúncia dos adolescentes no Maranhão. Com ele, havia objetos nazistas e uma réplica de arma de fogo.
No Piauí, um adolescente foi encontrado com símbolos nazistas e uma faca. No Rio Grande do Sul, outro adolescente foi apreendido com símbolos nazistas. Operações policiais têm buscado adolescentes e adultos identificados a partir de rastreamento em
Segundo o MJSP, 756 perfis em diferentes redes sociais foram retirados do ar por influenciar ou estimular ataques violentos em escolas. Dino diz que, em 100 casos, houve pedido para que as plataformas preservassem o conteúdo dos perfis para abastecer investigações em curso.
A Operação Escola Segura, criada para averiguar ameaças a esses estabelecimentos, prendeu ou apreendeu 302 suspeitos até quinta-feira passada (20). Isso representa 77 prisões ou apreensões de menores de idade a mais em dois dias — na terça-feira (18), eram 225 atingidos.