“Eu competi para provocar.” Essa foi a justificativa do artista alemão Boris Eldagsen para a fotografia inscrita no Sony World Photography Awards. A obra “Pseudoamnésia: O Eletricista” mostra, em tom sépia, duas mulheres de frente para a câmera e dá a impressão de ter sido produzida do início do século 20. Só que ela foi criada por
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Eldagsen foi o vencedor do concurso e optou por recusar o prêmio. O júri o acusou de ter “mentido deliberadamente”, mas ele fala que foi transparente sobre a natureza de imagem. Ele ainda afirma que seu interesse era saber se as competições estão prontas para a chegada da inteligência artificial. “Não estão”, afirma.
O concurso informa, em comunicado, que retira a obra da competição a pedido do autor. “Levando em conta suas ações e declarações subsequentes (...), não acreditamos mais que seja possível ter um diálogo construtivo com ele”, diz a declaração.
Atualmente, a fotografia tem sido bastante afetada pela inteligência artificial. Diferentes ferramentas permitem a criação de imagens ultrarrealistas a partir de comandos simples. Exemplos recentes incluem imagens do
No ano passado, uma obra de arte criada com a tecnologia ganhou prêmio em um concurso realizado no Colorado (EUA). A