Fotos que circulam online mostram Donald Trump, ex-presidente dos EUA, cercado por policiais e resistindo à prisão. As imagens não são reais e foram produzidas por Eliot Higgins, fundador do grupo de jornalismo investigativo Bellingcat, com o programa de
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O material foi publicado por Higgins depois que Trump declarou que poderia ser preso pela justiça dos EUA nesta terça-feira (21). A partir daí, apoiadores e opositores do político passaram a compartilhá-las como verdadeiras.
Embora ainda não tenha sido indiciado pela justiça americana, Trump responde a um processo iniciado por Stormy Daniels, uma atriz pornô que teria sido supostamente subornada por ele em 2016. Segundo ela, eles tiveram um envolvimento em 2006, quando o político já era casado com Melania Trump.
No fim da campanha presidencial de 2016, Trump teria pago US$ 130 mil para que Stormy não revelasse o caso. O intermediário da transação foi Michael Cohen, então advogado da atriz. Além disso, Trump reembolsou Cohen em US$ 35 mil com fundos pessoais e os registrou como despesas legais. O pagamento em si não é crime, mas Trump o declarou como “honorários advocatícios”, o que pode configurar falsificação de registros.
Declaração motivou imagens
Nas redes sociais, imagens criadas por inteligência artificial podem ser tomadas como reais se não houver alerta por parte dos serviços de moderação das plataformas. A disseminação das
Nas fotos compartilhadas por Higgins é possível observar algumas falhas. Uma delas é o fato de membros e escritas estarem deformados: como a inteligência artificial se concentra em rostos e elementos principais do cenário, outros detalhes são esquecidos. Em uma das imagens, Trump aparece com três pernas. Em outra, as pernas dos policiais estão deformadas. Além disso, informações em uniformes estão pouco nítidas.