O lançamento do transporte de passageiros por motocicleta lançado pela
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Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, pediu a suspensão do serviço por não haver regulamentação que possibilite o transporte com segurança. No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes usou o Twitter para mandar o recardo para o app. “Nem tentem por aqui @Uber_Brasil”. Nos comentários, milhares de cariocas revoltados com a decisão o acusaram de prejudicar os mais pobres em favor dos empresários do setor de transporte.
Apesar das ameaças, o serviço está funcional nas cidades e pode ser solicitado pelo aplicativo. A opção divide espaço com UberX, Black, Business Comfort, Comfort Planet, VIP e Táxi Promo. Em algumas localidades pode ser mais difícil ver a opção porque a quantidade de mototaxistas ainda é pequena. As viagens de motocicleta podem custar até 25% menos do que as de carro.
A empresa informa que não vai interromper o serviço, pois há respaldo na legislação federal: segundo a Uber, a Política Nacional de Mobilidade Urbana não faz distinção quanto ao tipo de veículo quando trata sobre o transporte de passageiros. A Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, por sua vez, diz que vai adotar medidas para evitar que o Uber Moto funcione na cidade.
Segundo a companhia, a aceitação do recurso foi estudada por dois anos em várias cidades. “Percebemos que, além dos deslocamentos rotineiros, existe um uso constante de chegada e partida de estações e terminais de ônibus, trens e metrô. Isso comprova que o
Especialistas criticam a oferta do mototáxi. Tanto em São Paulo quanto no Rio de Janeiro, as motos são o meio de transporte com maior incidência de acidentes. Segundo a Uber, o ideal é que o passageiro tenha seu próprio capacete, mas, se não tiver, o condutor pode oferecer o acessório para uso durante a viagem.