Segundo a Federação Nacional de Associações de Servidores do Banco Central (Fenasbac), a emissão das primeiras unidades do real digital, a
Nubank acredita que criptomoedas podem aumentar inclusão e reduzir custos Queda do preço do bitcoin pode ser benéfica para o meio ambiente
Do tipo stablecoin, ou moeda estável, o real digital será uma versão paralela da moeda fiduciária no ambiente digital, com lastro no Bacen, e terá paridade de 1:1 com o real. A partir da emissão, a rede de testes vai conectar a CBDC brasileira ao ecossistema de contratos inteligentes, finanças descentralizadas (DeFis) e tokens não fungíveis (
As stablecoins são geralmente utilizadas como intermediárias em negociações de
Tendência no mundo, as CBDCs estão em teste em países como China, França, Nigéria, Uruguai e Canadá. A maioria deles busca eficiência para pagamentos e transferências. No Brasil, como o sistema de pagamento instantâneo (
O Bacen vê o real digital como meio de intensificar a digitalização da economia. A ideia é que a moeda seja usada, por exemplo, para elaborar contratos inteligentes e para facilitar a prevenção a fraudes, para inibir o uso de dinheiro falsificado e para rastrear transações e quantias usadas em casos de lavagem de dinheiro.
Para especialistas, o real digital deve acelerar a substituição do dinheiro em espécie, elevar a formalidade na economia e facilitar a cobrança de impostos. Isso porque uma moeda controlada pelo governo é mais estável, o que torna o investimento mais seguro e pode impulsionar serviços financeiros por meio de DeFis.
Assim, vai ser possível oferecer serviços, como empréstimos, sem a intermediação de uma instituição financeira, com códigos da própria moeda. A consequência é a melhoria do serviço e o aumento da competitividade. A emissão do real digital vai permitir a internacionalização da moeda brasileira: vai ser possível utilizá-la em viagens ao exterior ou em compras internacionais sem ter de fazer câmbio.