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O Bank Of International Settlements (BIS), responsável pela supervisão e cooperação entre bancos centrais, já desenvolve a ferramenta — a partir dos conceitos de blockchain e finanças descentralizadas. Já em testes, o Nexus usa um mecanismo semelhante ao Pix para fazer a integração de transações instantâneas em países que já tenham estrutura para isso.
A expectativa do BIS é que a solução permita realizar transferências entre diferentes nações e moedas em até um minuto. No momento, o projeto avalia vários sistemas: além do BIS, participam do processo alguns dos países que vão aderir — como Malásia, Singapura e Itália, que representa a Zona do Euro. O Brasil atua como observador.
Entre as vantagens, além da agilidade nas transações, está a expectativa de redução de custos. Isso facilitaria operações comerciais e poderia aumentar a competitividade e a variedade de opções. Para os turistas, reduziria os custos de conversão de moedas, bem como tornaria os processos mais ágeis e práticos.
Enquanto isso, o Banco Central do Brasil (Bacen) já pensa em uma ferramenta para transações instantâneas internacionais. Isso pode até mesmo ocorrer em parceria com o BIS e o projeto Nexus. Ainda não se sabe, entretanto, se e quando o sistema será lançado oficialmente.