Com ajuda de realidade virtual, cirurgiões separam gêmeos siameses Judiciário testa o metaverso em audiência para ampliar interação com a população
O personagem tem todas as informações sobre os movimentos finos referentes à técnica cirúrgica e pode guiar a médica para um melhor desempenho. Assim, juntam-se os mundos
Além de avatares, a tecnologia permite a participação virtual de especialistas em cirurgias remotas. Isso elimina fronteiras geográficas e econômicas, e pode tornar os procedimentos mais acessíveis. “Esse projeto ajudará no compartilhamento de conhecimento clínico em cirurgias pediátricas complexas, como as neurológicas”, diz Giselle.
Ela destaca que, futuramente, vai ser possível oferecer a expertise dos especialistas do Sabará em regiões remotas. “Eles não teriam acesso a grandes centros para determinadas cirurgias e isso expande o conhecimento e amplia as opções de tratamento especializado para os pacientes”, aponta.
Como foi
Realizada no Centro Cirúrgico do Sabará Hospital Infantil, a simulação usou um boneco hiper-realista de bebê impresso em 3D. O modelo foi criado a partir de exames reais de um paciente e tinha suas características físicas. Giselle usou um HoloLens, dispositivo de realidade virtual que permite a interação no ambiente real a partir do uso de gestos e voz.
Rogério Carballo, gerente de novos negócios e telemedicina do Sabará Hospital Infantil, lembra que o Sabará é referência em alta complexidade no Brasil. “Com essa inovação tecnológica, reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento e a capacitação médica e profissional, bem como com os cuidados para nossos pequenos pacientes”, diz.