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“Pequenos tremores de terra em Minas Gerais não são incomuns. Na verdade, o estado tem o maior número de abalos sísmicos registrados. A maioria desses tremores naturais ocorre devido às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre”, explicou.
“Outro tremor foi sentido no bairro Cabral (Contagem), por volta das 2h40”, disse um ouvinte em mensagem enviada à Itatiaia. “Teve mais um tremor de terra no Centro de Contagem”, relatou outro. A reportagem entrou em contato com o Centro de Sismologia (USP) e o Observatório Sismológico (SIS/UnB) nesta manhã e aguarda retorno.
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De acordo com o sismólogo, novos equipamentos de monitoramento sísmico chegaram a Sete Lagoas no último dia 3. Segundo a Prefeitura Municipal, essa tecnologia permitirá investigar com maior precisão as causas dos tremores registrados no município, contribuindo para a adoção de medidas preventivas e de segurança.
O que dizem as autoridades
No entanto, até a publicação desta matéria, nem o Centro de Sismologia da USP nem o Observatório Sismológico da UnB haviam confirmado oficialmente o registro. Já no início da manhã desta quarta, a Defesa Civil de Belo Horizonte informou que não houve ocorrências: “Sem acionamentos por risco ou danos”, disse o órgão.
Em Contagem, o órgão recebeu diversas notificações e ainda apura o caso. Já em Ribeirão das Neves, a Defesa Civil afirmou ter sido procurada, mas destacou que não houve chamados relacionados a danos estruturais. Em Esmeraldas, também não foram registrados acionamentos. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) confirmou ter recebido notificações.
A Defesa Civil Estadual informou que deve receber relatórios técnicos do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) e do Centro de Sismologia da USP apenas nesta quarta-feira (17). Esses documentos vão indicar se os tremores foram causados por fenômenos naturais ou por alguma explosão.
Até a publicação desta matéria, o órgão havia recebido diversos relatos de tremores, mas não havia registro de feridos ou danos estruturais.
Como agir em abalos sísmicos?
A Defesa Civil de Sete Lagoas preparou uma cartilha que ensina como agir durante abalos sísmicos.
Escala Richter
A Escala Richter é um método logarítmico, criado por Charles Richter em 1935, que mede a magnitude (a energia liberada) de um terremoto através da amplitude das ondas sísmicas registadas em aparelhos chamados sismógrafos. Ela permite quantificar e comparar a força de abalos sísmicos, onde cada aumento de um grau na escala representa um aumento de dez vezes na amplitude das ondas e um aumento significativo na energia liberada.
Magnitudes de 2.0 ou menores são consideradas “Micro”, tremores que não são sentidos, mas são registados por sismógrafos. A classificação mais alta começa em 9.0, com o termo “Excepcional”, e podem devastar áreas numa vasta área, com grandes danos e destruição.