A jovem de 26 anos que denunciou André Lefon Ribeiro de Souza Martins, de 24 anos — preso por se passar por major do Exército e aplicar um golpe de mais de R$ 50 mil — classificou como
Ele havia sido detido na quarta-feira (19) no bairro Nova Suíça, na Região Oeste da capital, e autuado por violência psicológica contra a mulher. “Eu e minha família estamos bastante frustrados. Ele já foi solto, e a fiança foi um valor muito baixo comparado ao que ele tirou da nossa família. É triste ver que a pessoa pode causar todo esse dano psicológico e financeiro e sair tranquilamente”, disse a vítima, que não será identificada, à Itatiaia.
Segundo o juiz responsável pelo caso, apesar de existirem indícios das agressões e do golpe, não havia necessidade de manter André preso. O suspeito terá de cumprir medidas cautelares: usar tornozeleira eletrônica por 120 dias, não se aproximar da vítima a menos de 200 metros nem manter contato por qualquer meio, além de comparecer a todos os atos do processo e manter o endereço atualizado.
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“A gente espera que os outros crimes que ele cometeu sejam levados em consideração e que ele realmente responda por tudo que fez”, afirmou. Conforme mostrou a reportagem nessa quinta, em junho de 2022, André foi preso em Varginha, no Sul do estado, após se passar por profissional de saúde. Ele trabalhou por dois meses em um plano de saúde até que a direção desconfiou do comportamento e acionou a polícia.
De acordo com o Boletim de Ocorrência (B.O.) registrado nessa quarta (19), André usou farda no próprio casamento, apresentou uma certidão falsa e causou prejuízo superior a R$ 50 mil ao afirmar que havia sido aprovado na Interpol e precisava de dinheiro para cursos obrigatórios. A vítima contou à Itatiaia que o conheceu
A reportagem tenta contato com a defesa de André. O espaço permanece aberto para manifestação.