Em Minas, o reforço da segurança pública passa por planejamento, integração das forças policiais e uma aposta constante em inovação. Diante de desafios cada vez mais complexos na área da segurança pública, o Governo de Minas tem ampliado o uso de ferramentas tecnológicas para prevenir delitos, localizar suspeitos e dar mais agilidade às respostas nas ruas, buscando a segurança e a tranquilidade da população.
Em bases de segurança e no sistema de videomonitoramento conhecido como Olho Vivo, câmeras inteligentes com reconhecimento facial operam dia e noite, acompanhando áreas de grande circulação e cruzando, em tempo real, os rostos captados com bancos de dados de foragidos da Justiça.
Quando o sistema identifica alguém com mandado de prisão em aberto, a central aciona as equipes de rua, que fazem a abordagem e, se o alerta se confirma, efetuam a prisão. O resultado é a retirada de infratores envolvidos em crimes graves como tráfico de drogas, homicídios, roubos e violência doméstica. Em pouco tempo de funcionamento, esse monitoramento já levou à prisão de mais de mil foragidos em Minas, reforçando o impacto da tecnologia na rotina da segurança pública.
O diferencial é que essa ferramenta foi desenvolvida e aperfeiçoada dentro da própria estrutura de segurança do estado, ajustada à realidade mineira. O reconhecimento facial funciona como uma patrulha cibernética, ampliando o campo de visão das equipes e permitindo intervenções mais assertivas, com melhor uso de recursos. Isso libera o efetivo para ações presenciais estratégicas, mantém a vigilância ativa nas principais rotas urbanas e reforça a sensação de segurança para quem trabalha, estuda e circula pelas cidades.
Novo sistema de geolocalização a favor da vida
Outra inovação que vem mudando o atendimento ao cidadão em situação de emergência é o SILOC, sistema de localização criado pelo Governo de Minas para identificar automaticamente a origem de chamadas de emergência feitas por celular para os números 190, 193 e 197. Assim que a pessoa liga, o sistema cruza dados de latitude e longitude
Esse recurso faz diferença em várias situações: em casos de violência doméstica, quando a vítima não pode falar; em acidentes em rodovias e regiões rurais sem pontos de referência claros; e em ocorrências de pessoas perdidas em matas e trilhas. Ao enxergar a localização diretamente no mapa, o atendente reduz o tempo entre a ligação e o despacho das equipes, o que aumenta as chances de salvar vidas e diminuir danos.
O SILOC está integrado ao Centro de Atendimento e Despacho que reúne as forças de segurança estaduais da Sejusp, o que permite coordenação entre Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. Em um cenário em que milhões de chamadas são feitas todos os anos para os serviços de emergência, essa precisão é fundamental para organizar prioridades e evitar que viaturas percorram longos trechos até descobrir o endereço correto.
Somado a isso, o atendimento digital via Emergência MG – disponível no site, no MG App e em canal oficial no Telegram – permite acionar ajuda enviando textos, fotos, vídeos e localização, sem depender apenas da conversa por voz. A combinação dessas ferramentas fortalece a posição de Minas Gerais como referência em inovação aplicada à segurança pública.
Inteligência e integração contra o crime organizado
A tecnologia também está no centro da estratégia de enfrentamento ao crime organizado. O Governo de Minas estruturou uma política de combate às facções que integra forças policiais, órgãos de investigação, Ministério Público, Judiciário e sistema prisional. Operações conjuntas atacam pontos sensíveis: divisas do estado, rotas de tráfico, lavagem de dinheiro e comunicação de lideranças encarceradas.
Atacando o financiamento do crime, investigações vêm rastreando empresas de fachada, contas bancárias e transações suspeitas usadas para movimentar recursos ligados ao tráfico de drogas. Bloqueios de valores e apreensões de bens retiram a capacidade de investimento das organizações criminosas e enfraquecem sua atuação em Minas e em outros estados.
No ambiente digital, o Centro de Inteligência Cibernética monitora ameaças, com foco em prevenir ataques, desarticular planos de violência e mapear movimentações de organizações criminosas na internet. Esse núcleo reúne profissionais de diferentes instituições para analisar dados, cruzar informações e orientar ações de campo com base em evidências.
Todo esse esforço é guiado por diagnósticos detalhados, produzidos em parceria com universidades e centros de pesquisa, que analisam os dados, sensação de segurança da população, condições de trabalho dos profissionais e capacidades dos municípios. Esses estudos ajudam a direcionar investimentos e consolidar políticas que mantêm Minas Gerais entre os estados mais seguros do país.
Para saber mais,