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Sem acordo com a prefeitura, professores votam pela continuidade da greve em BH

A categoria realizou uma nova assembleia-geral nesta terça-feira (24) e optaram por continuar com a greve por tempo indeterminado

Categoria está em greve desde o dia 9 de junho.

Os professores da rede municipal de educação de Belo Horizonte votaram, nesta terça-feira (24), pela continuidade da greve por tempo indeterminado.

A categoria iniciou a paralisação no dia 9 de junho, reivindicando um índice de reajuste maior do que o apresentado pela prefeitura da capital mineira, de 2,49%.

Além disso, os trabalhadores também demandam a contratação imediata de professores, principalmente nas EMEIs, a reestruturação da carreira, a redução do número de alunos por sala, a ampliação do tempo de planejamento e a paridade nos reajustes para os aposentados.

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Na última quarta-feira (18), o prefeito de BH, Álvaro Damião (União Brasil), foi recebido sob protestos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal (Sind-REDE/BH) no Aeroporto Internacional, em Confins.

O prefeito conversou previamente com representantes da categoria e se comprometeu a convocar uma negociação com o sindicato.

À Itatiaia, o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão de Belo Horizonte, Bruno Passeli, afirmou que a PBH está disposta a dialogar com os professores, mas que, no momento, não é possível conceder um reajuste superior aos 2,49%.

A reportagem procurou a prefeitura de Belo Horizonte, que, em nota, afirmou as secretarias de Planejamento e Educação se reuniram nesta terça na parte da manhã para uma nova rodada de negociações. A PBH informou que se comprometeu ainda a nomear 376 profissionais para os anos iniciais e outros professores aprovados em concurso vigente, conforme a demanda da rede municipal.

No momento, das 324 escolas municipais, 291 estão sendo afetadas — total ou parcialmente — pela greve. Apenas 33 instituições funcionam normalmente.

Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.
Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.