A Santa Casa BH vai dobrar o número de mamografias realizadas por mês, passando de 500 para 1 mil exames. A ampliação é resultado da substituição do mamógrafo analógico por um modelo digital. A expectativa é que, com a chegada de um segundo equipamento, prevista para o próximo mês, o hospital consiga realizar até 1.100 exames mensais.
O ganho de agilidade é significativo: uma mamografia digital leva apenas alguns segundos para ser feita, enquanto o método anterior demorava até cinco minutos.
Leia também:
“Hoje existe uma fila extensa na Rede SUS para a mamografia. Muitas campanhas, como as do Outubro Rosa, tentam reduzir esse tempo, mas é uma demanda que dura o ano inteiro. Com a ampliação do número de exames, vamos conseguir reduzir essa espera”, disse a enfermeira e gerente do serviço de diagnóstico da Santa Casa BH, Vitória Bispo.
Todas as mamografias feitas já utilizam equipamentos digitais. “Conseguimos detectar nódulos muito menores, com qualidade de imagem muito superior, além de realizar outros procedimentos complementares. Nosso mamógrafo permite reconstrução 3D, possibilitando identificar nódulos que antes eram imperceptíveis e ampliando o diagnóstico do paciente”, destacou.
Além do investimento na Santa Casa, outros 48 mamógrafos digitais serão enviados para hospitais do estado como parte do programa Valora Minas, do Governo de Minas, que totaliza R$ 77 milhões em recursos.
“Esse investimento está acontecendo em todo o estado, e a Santa Casa, como maior hospital de Minas Gerais, não ficou de fora. Nosso objetivo é promover o diagnóstico precoce do câncer de mama, garantindo mais chances de cura e tratamentos menos invasivos, muitas vezes evitando a necessidade de quimioterapia”, disse o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti.