A Polícia Federal (PF) afirma que a
Até a publicação desta reportagem, pelo menos 15 pessoas foram presas preventivamente. O principal alvo da operação é Alan Cavalcante do Nascimento, apontado como líder da organização. No total, foram expedidos 22 mandados de prisão preventiva, além de buscas e apreensões em imóveis de alto padrão.
O diretor de Crimes contra a Amazônia da PF, Humberto Freire, explicou, em coletiva de imprensa, que havia um esquema envolvendo empresas privadas, pessoas ligadas a elas e agentes públicos corrompidos para aprovar projetos de forma irregular. “Essa exploração clandestina pode trazer catástrofes e mortes”, disse.
Durante a coletiva, questionado sobre riscos às populações próximas das áreas de mineração, o superintendente da PF em Minas, Richard Macedo, afirmou que cabe aos órgãos ambientais verificar todas as concessões concedidas ao grupo.
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“A gente espera que os órgãos ambientais façam as fiscalizações necessárias e verifiquem todas as concessões que foram entregues a esse grupo criminoso. Nossa perspectiva é que esta operação não seja apenas um ataque direto à organização, mas também um mecanismo de prevenção para que novas tragédias não voltem a ocorrer”, disse Richard Macedo.
A Itatiaia entrou em contato com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e aguarda um posicionamento.
A PF também frisou que a degradação ambiental causada por atividades ilegais desse tipo já trouxe “consequências graves” para Minas Gerais. “Há quem se beneficie da exploração indiscriminada do patrimônio histórico, cultural e ambiental brasileiro em proveito próprio, deixando como legado uma degradação que, aqui em Minas Gerais, já trouxe consequências graves”, completou Richard.
Barragens
Em 25 de janeiro de 2019
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