A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) promoveu a conferência popular “
O grupo elaborou um manifesto que será levado para a
O documento produzido afirma que as favelas precisam ser protagonistas nos debates sobre clima, sustentabilidade de justiça ambiental, pois são mais afetadas pela crise climática.
Entre as soluções apontadas pela COP das Quebradas estão:
- Hortas comunitárias;
- Quintais produtivos;
- Mutirões de reciclagem e reaproveitamento da água da chuva.
O grupo elaborou 20 propostas para o enfrentamento às
- Implementação de políticas de financiamento e reparação pelos detentores do poder econômico, com foco em grandes poluidores, mineradoras e países mais industrializados, dentre outros, para o enfrentamento das mudanças climáticas e seus impactos.
- Investimento em infraestruturas de saneamento em seus cinco eixos (abastecimento público de água, gestão de resíduos, esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e controle de vetores), principalmente em vilas, favelas e outros lugares com indicadores mais baixos.
- Priorizar infraestrutura verde e azul e soluções baseadas na natureza, com foco na retenção, infiltração e interceptação de águas pluviais nos territórios, para redução de inundações e alagamentos, em especial jardins de chuva, parques lineares, refúgios climáticos, mini florestas e agroflorestas.
- Implementar projetos de ampliação da arborização urbana em vilas e favelas, áreas periféricas e de maior vulnerabilidade.
- Melhoria das Políticas Públicas relacionadas a hortas urbanas e Agroecologia.
A iniciativa foi idealizada e organizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em conjunto com Júlio Fessô, liderança social do Morro do Papagaio (BH) e atual Diretor Regional de Apoio à Coordenadoria Especial de Vilas e Favelas da PBH.