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Bombeiros fazem ritual póstumo em homenagem a vítimas de queda de helicóptero; vídeo

Ritual foi feito durante o velório, no Colégio Santa Marcelina, no bairro São Luiz, região da Pampulha, em Belo Horizonte

Ritual foi feito na tarde deste domingo (13)

Militares do Corpo de Bombeiros fizeram um ritual póstumo às vítimas da queda de um helicóptero da corporação nesse sábado (12), em Ouro Preto, na região central de Minas Gerais. Os corpos estão sendo velados neste domingo (13) no Colégio Santa Marcelina, no bairro São Luiz, região da Pampulha, em Belo Horizonte.

Imagens do ritual foram divulgadas pelo Corpo de Bombeiros à imprensa. Clique aqui e veja. Autoridades, amigos e parentes das vítimas estiveram no velório durante todo o dia, incluindo o governador Romeu Zema e o vice, professor Mateus Simões.

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O enterro será realizado de forma simultânea nos cemitérios do Bonfim, Bosque da Esperança e Parque da Colina, nas regiões Noroeste, Norte e Oeste da capital mineira, respectivamente.

Após o término do velório, os corpos das vítimas serão acompanhados por viaturas da corporação em direção aos cemitérios. A previsão é que os enterros sejam às 15h30 deste domingo.

Queda de helicóptero em Ouro Preto

O helicóptero do Corpo de Bombeiros caiu na noite dessa sexta-feira (11), em Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais. A aeronave Arcanjo 04 atuou no resgate do avião que caiu no distrito de São Bartolomeu e deixou o piloto morto.

O helicóptero transportava quatro militares do Corpo de Bombeiros, um enfermeiro e um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Mais de 80 pessoas atuaram na ocorrência, e os trabalhos duraram 12 horas.

Veja quem são as vítimas:

O que causou o acidente?

Em entrevista à Itatiaia, o Coronel Anderson Passos explicou que as condições desfavoráveis do tempo podem ter provocado má visibilidade da tripulação. As investigações serão feitas em duas instâncias, sendo a primeira uma investigação legal para “apurar possíveis questões criminais e atribuir culpas”. Em paralelo, a investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) busca entender como aconteceu e quais as causas do acidente.

“As imagens e informações até agora não permitem a gente tentar buscar essa causa. Porque pode ter acontecido a pane de algum equipamento que pode ter provocado o choque (com paredão). O choque aconteceu, está muito claro. O Cenipa vai tentar identificar se quando aconteceu a colisão havia potência dos motores, qual era o estado de alinhamento da aeronave, se estava com as asas alinhadas”, disse o coronel e instrutor de voo que atuou em Brumadinho.

Passos afirma que uma pane qualquer em uma condição de visibilidade degradável, ou seja, com pouca visibilidade à frente “tornaria qualquer intervenção dos pilotos muito mais restrita”


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Formada pela PUC Minas, é repórter da editoria de Mundo na Itatiaia. Antes, passou pelo portal R7, da Record.