O governador Romeu Zema (Novo) participa do velório das seis vítimas da queda do helicóptero que caiu em Ouro Preto, região central de Minas, na última sexta-feira (11).
O governador não falou com a imprensa, mas, conforme apurado pela reportagem da Itatiaia, ele se encontrou com familiares e amigos das vítimas do acidente.
No X, antigo Twitter, Zema lamentou a perda dos quatro militares do Corpo de Bombeiros e dos dois socorristas.
O vice-governador Mateus Simões (Novo) também publicou em seu perfil na plataforma uma mensagem para as famílias e chamou as vítimas de “heróis":
A expectativa é Simões chegue no velório por volta de 12h00.
O sepultamento deve acontecer a partir de 14h30 em três lugares distintos: Cemitério do Bonfim, na região Noroeste; Cemitério Bosque da Esperança, região Norte e no Cemitério Parque da Colina, na região Oeste.
Além de Zema e Simões, médicos e enfermeiros do SAMU e na Unimed, colegas de trabalho das vítimas, também estão presentes na cerimônia.
Nilmário Miranda, assessor especial do Ministério dos Direitos Humanos, compareceu ao velório representando o presidente Lula (PT) e a ministra Macaé Evaristo (PT). De acordo com ele, foi solicitado que a mensagem do governo federal fosse repassada aos familiares e amigos. “Não tem palavras para isso, só reconhecimento, morrer em serviço, prestando o trabalho que sempre prestou. Ao SAMU, aos bombeiros, dedicar a vida, arriscar a vida diariamente, tem que ter reconhecimento, conforto com as famílias, demonstrações de mais profundo respeito e carinho com as pessoas”, declarou.
O que aconteceu?
Os seis tripulantes estavam na aeronave Arcanjo 4, que atuavam no resgate do avião que caiu no distrito de São Bartolomeu e matou o piloto, quando bateram em um paredão.
O acidente aconteceu na tarde da sexta-feira (11) quando o Corpo de Bombeiros perdeu o contato com a aeronave Arcanjo 4. Ao todo, 84 pessoas estavam empenhadas na ação, entre bombeiros, cães de busca e aeronaves da Polícia Militar (PMMG) e da Força Aérea Brasileira.
Foram, no total, mais de 12 horas de buscas até os destroços serem encontrados na serra íngreme de Ouro Preto.