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Após ‘perder’ 43 radares em 2023, BH deve ganhar quase 100 novos aparelhos em breve

Equipamentos vão fiscalizar o excesso de velocidade, o avanço de semáforo, as conversões proibidas e a invasão de faixas de ônibus

Ainda não há data para instalação dos radares

Belo Horizonte deve ganhar novos radares de trânsito nas próximas semanas. A prefeitura confirmou, nesta segunda-feira (25), que está em andamento o processo de implantação de cerca de 90 equipamentos de fiscalização eletrônica na capital mineira. A cidade teve que retirar 43 radares das ruas no final de 2023 por conta do fim do contrato entre a prefeitura e a empresa responsável pelos equipamentos.

Segundo a prefeitura, os equipamentos vão fiscalizar o excesso de velocidade, o avanço de semáforo, as conversões proibidas e a invasão de faixas de ônibus. Equipes já estão instalando as estruturas e preparando os locais para a instalação dos aparelhos. Além disso, o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) precisa aferir a qualidade dos equipamentos.

A Prefeitura de Belo Horizonte não confirmou quando os aparelhos vão começar a funcionar, mas informou que faixas de pano serão instaladas na via com antecedência para informar tanto motoristas quanto pedestres a data do início da operação dos aparelhos.

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BH com menos radares

A Prefeitura de Belo Horizonte teve que retirar 43 radares das ruas da cidade após o fim do contrato entre o município e a empresa proprietária dos equipamentos. Um dos radares removidos estava na Avenida Barão Homem de Melo, na região Oeste da capital, a 300 metros do local onde uma Porsche se acidentou no fim de dezembro de 2023. O velocímetro do veículo travou em 250 km/h, mais de quatro vezes acima da velocidade máxima permitida na via.

Em entrevista à Itatiaia no fim de dezembro, o Prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, admitiu que a prefeitura falhou ao atrasar a renovação do contrato. “Tudo na lei tem prazo. O prazo venceu, foi feita a licitação antecipada, mas deu uma série de problemas e o prazo desse contrato acabou vencendo. Mas nós já fizemos um contrato emergencial. Já está tudo reposto, não tem nenhum problema mais. Está resolvido enquanto a licitação definitiva não sai”, explicou.

Segundo Fuad, o atraso poderia ter sido evitado. "É um problema que de fato não era para ter acontecido. Mas uma licitação pública é cheia de possíveis recursos e atrasos, e aí esse tipo de coisa acontece às vezes. Devíamos ter trabalhado com antecedência e preparado o contrato de emergencial, mas agora já foi feito”, disse.

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Jornalista formado pela UFMG, com passagens pela Rádio UFMG Educativa, R7/Record e Portal Inset/Banco Inter. Colecionador de discos de vinil, apaixonado por livros e muito curioso.