O trecho da avenida Barão Homem de Melo, em Belo Horizonte, onde um Porsche a 250 km/h capotou, bateu em uma árvore e matou uma pessoa, teve o radar de velocidade retirado recentemente. O acidente grave ocorreu na madrugada desta segunda-feira, na altura no número 3.000, no bairro Estoril, região oeste da capital.
O passageiro, de 32 anos, identificado como Cayke Pelegrino Tavares, foi arremessado para fora do carro a uma distância de 20 metros e morreu na hora. O motorista, Rodrigo Rodrigues Andrade Chiatti, teve ferimentos leves.
A cerca de 300 metros do local da batida havia um radar de velocidade. No entanto, este equipamento e outros 42 foram retirados de ruas e avenidas de Belo Horizonte nas últimas semanas em razão do fim de contrato entre a prefeitura e a empresa proprietária dos equipamentos.
O especialista em trânsito Silvestre Andrade lembra que a falta de radares está associada a maior gravidade nos acidentes de trânsito.
Os radares são fiscais de trânsito vinte e quatro horas por dia. É sem conversa, eles estão lá fiscalizando o tempo todo e ninguém gosta de sentir no bolso seus erros. O radar tem papel fundamental na gestão do trânsito e normalmente está associado à redução de acidentes. Por quê? Porque os acidentes em altas velocidades, normalmente, são mais graves, e deixam consequências mais severas.
Resposta da prefeitura
Em nota, a prefeitura iniciou informou que a contratação de novos equipamentos está em andamento e que, em breve, os equipamentos serão instalados nos mesmos locais. Conforme a PBH, a capital tem 408 locais com fiscalização eletrônica. Veja a nota na íntegra:
A Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que alguns equipamentos de fiscalização eletrônica (radares) estão sendo removidos na capital em função do fim dos referidos contratos. Em breve, novos equipamentos serão instalados nos mesmos locais.
Belo Horizonte conta com 408 locais com fiscalização eletrônica em operação.
Confira os locais: