Em um mundo cada vez mais conectado, cresce o consumo de conteúdos superficiais, fenômeno chamado
O que é o Italian Brainrot
São vídeos criados por inteligência artificial que mostram personagens com nomes pseudoitalianos em situações sem sentido, como tubarões de três pernas calçando tênis ou uma bailarina com rosto de xícara com olhos. A moda já chegou aos estudantes, que passaram a reproduzir comportamentos estranhos no dia a dia, inclusive dentro das escolas, impactando o aprendizado.
A psicopedagoga e coordenadora dos sextos e sétimos anos do colégio Santa Doroteia, Raquel Valença Costa, explica: “Esse movimento surgiu no final do ano passado e fez
O papel da escola e da família
Raquel avalia que o papel da escola hoje é coadjuvante nessas situações.
Segundo Raquel, o consumo desse tipo de conteúdo pode afetar a concentração, a criatividade e o desenvolvimento do pensamento crítico das crianças, pois conecta pouco com a realidade e não ajuda a desenvolver habilidades de forma estruturada.
“Enquanto instituição, o colégio não controla o uso de celular fora da escola. Por isso, a família é fundamental. A parceria com a escola, trazendo os tipos de conteúdo que os filhos consomem, permite que rodas de conversa sejam feitas em sala de aula. Assim, o professor pode discutir até que ponto o conteúdo é relevante e qual impacto pode trazer para a sociedade, ajudando no desenvolvimento do pensamento crítico.”