O policial penal Rodrigo Caldas, de 45 anos,
Em nota enviada à Itatiaia no fim de semana, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que
Em nota enviada nesta segunda-feira (25), a Sejusp informou que o policial permanecerá na Casa de Custódia. “O detento encontra-se sob acompanhamento de saúde específico, realizado no Centro de Apoio Médico Pericial (CAMP), em Ribeirão das Neves. Ao finalizarem os atendimentos necessários, ele retornará para a unidade de origem”, diz o texto.
O CAMP é uma unidade médico-penal da Sejusp que abriga detentos diagnosticados com alguma doença mental. Além de tratamentos psiquiátricos, a unidade recebe presos para tratamentos médicos temporários e realiza exames periódicos de cessação de periculosidade, conforme orientação judicial no momento da custódia.
Desde o dia do crime, cometido em 16 de agosto, no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste de Belo Horizonte, Rodrigo estava internado no Hospital João XXIII após tentar tirar a própria vida.
Ainda conforme a nota do fim de semana, o policial ficaria na Casa de Custódia do Policial Penal à disposição da Justiça.
Afastado
Sobre a situação profissional de Rodrigo Caldas, a Sejusp informou, na semana do crime, que ele estava afastado da corporação policial penal por motivos psiquiátricos desde 2024.
Contudo, essa não era a versão que o suspeito transmitia à família de Priscila. Ele afirmava estar trabalhando normalmente e chegou a mencionar que havia participado do caso do gari assassinado em Belo Horizonte, que teve grande repercussão.
Além disso, fontes da polícia penal informaram à Itatiaia que Rodrigo trabalhou nos dias que antecederam o crime. Para a família de Priscila, ele também alegava estar usufruindo de férias-prêmio.
Relembre o crime
O feminicídio ocorreu em 16 de agosto, no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste de Belo Horizonte. O casal estava junto havia aproximadamente cinco meses. Segundo a Polícia Militar (PM), um tio do policial contou que recebeu uma ligação do sobrinho confessando o crime e afirmando que também iria se matar. Assustado, o familiar acionou imediatamente a corporação, que foi até o local.
Priscila foi encontrada já sem vida. Rodrigo, por sua vez, foi socorrido com uma facada no abdômen.
Familiares revelaram à Itatiaia que o laudo apontou que Priscila morreu por asfixia mecânica por constrição e traumatismo craniano contuso — ou seja, ela foi enforcada enquanto tinha a cabeça violentamente golpeada.
A vítima deixou dois filhos de outro relacionamento: um jovem de 22 anos e uma menina de 11.
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