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Mineiros podem estar entre mortos e presos na operação que mirou no CV no RJ

Entre os detidos está um homem de Juiz de Fora (Zona da Mata); ação nas comunidades da Penha e do Alemão foi a mais letal da história do Rio

Entre os presos, está Alberto Coelho, de 50 anos, que teria o vulgo de ‘Mantena’ ou ‘Al Capone’

Criminosos naturais de Minas Gerais, com histórico de ligação com o Comando Vermelho, podem estar entre os mortos e presos na megaoperação realizada nas comunidades da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.

Na noite dessa terça (29), seis corpos foram encontrados em uma área de mata — ainda não contabilizados oficialmente entre os 64 mortos, número que pode aumentar. A operação, que ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio. Até o momento, o balanço aponta 64 mortos, entre eles quatro policiais, além de 81 presos e cerca de 15 agentes feridos.

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Fontes ouvidas pela Itatiaia indicam que entre os detidos há ao menos um homem identificado como Alberto Coelho, de 50 anos, conhecido pelos apelidos “Mantena” ou “Al Capone”. Ele é de Juiz de Fora, na Zona da Mata, uma das regiões de maior influência do Comando Vermelho em Minas.

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As investigações também apontam que outro mineiro procurado pela Justiça, Marcelo Jaime Gonçalves, que não teve idade revelada, conhecido como “Marcelinho Pisca Pisca”, pode ter escapado da operação. Condenado por diversos crimes, ele recebeu o benefício de saída temporária no fim de 2023 e não retornou ao sistema prisional.

Segundo apurações, o suspeito estaria escondido no Complexo da Penha, mas teria deixado o local um dia antes da ação, supostamente com acesso prévio a informações sobre a ofensiva policial.

A Polícia Civil do Rio e o Instituto Médico-Legal ainda trabalham na identificação dos corpos e dos presos.

Repórter policial e investigativo, apresentador do Itatiaia Patrulha.