O pai da brasileira
Em uma publicação, ele escreveu: “Ontem, eu e Estela tivemos mais um misto de emoção e saudade. Não que a saudade não esteja presente em nosso cotidiano, mas, às vezes, ela vem mais forte.”
Em outro trecho, ele relata que a família reuniu forças e coragem para abrir a mochila usada por Juliana, que estava dentro de uma caixa enviada da Indonésia e que “o coração apertava a cada item tirado”.
"À medida que retirávamos seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos. E veio a tristeza de constatar que agora ela está presente apenas em nossas mentes e corações — não mais fisicamente. Ontem, sentimos fortemente a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nos visitará muitas vezes ainda. Mas também sei que, a cada dia, ele será mais leve”, escreveu ele.
Durante a homenagem à filha, Manoel Marins falou também sobre a dor da ausência física e citou uma canção de Gonzaguinha:
“Diga lá, meu coração, que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e que é preciso, mais que nunca, prosseguir.""E é o que procuraremos fazer, na certeza de que o Eterno continuará a enxugar nossas lágrimas e não nos abandonará jamais”, concluiu.
“Obs.: Essa foto a Juju tirou durante a viagem, quando estava na Tailândia.” Na imagem, Juliana aparece sorrindo enquanto pratica uma atividade circense em meio à natureza.
Quem era Juliana Marins
Entenda a cronologia do caso:
Sexta-feira, 20 de junho (horário de Brasília)
Juliana estava no segundo dia de trilha, com cinco pessoas e
Desde que soube do acidente, a família da jovem criou uma conta nas redes sociais onde fazia um apelo para que ela fosse encontrada. Um grupo de turistas encontrou os parentes dela nas redes sociais e começou a informá-los do que acontecia pelo WhatsApp.
Sábado, 21 de junho (horário de Brasília)
Socorristas chegaram ao local onde Juliana caiu por volta das 4h30 da manhã (14h30 do horário local). Eles tentaram oferecer água e comida, mas sem sucesso, e o resgate precisou ser pausado devido ao mau tempo e às condições ruins do terreno.
Domingo, 22 de junho (horário de Brasília)
Autoridades como a embaixada brasileira na Indonésia foram acionadas e o Governo Federal também monitorava o caso. As equipes chegaram a começar as buscas pela brasileira, mas logo
Segunda-feira, 23 de junho (horário de Brasília)
O
Mais tarde, as buscas foram retomadas e a equipe desceu 400 m, mas estavam a cerca de 650 m de distância da jovem. “Ela estava bem mais longe do que estimaram”, escreveu a família.
Terça-feira, 24 de junho (horário de Brasília)
As buscas por Juliana foram retomadas, com a
Por volta das 11h, a família fez um comunicado nas redes sociais informando a morte de Juliana.