Os assassinos confessos da vereadora 
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, relembrou o dia da morte da irmã, que aconteceu em 14 de março de 2018, em entrevista ao podcast O Assunto. “Pego o carro, saio e vou ao local do crime. Consigo chegar relativamente perto e ver a mão da minha irmã para o lado de fora do carro com o rosto e a cabeça bem desconfigurados. Não me deixam chegar perto”, relatou ela.
Anielle relembra ainda a resposta brutal que recebeu da polícia ao perguntar se a irmã havia sido vítima de um assalto."Recebi uma resposta muito inusitada que, naquele momento, foi um choque de realidade: ‘Não, não está com cara de ter sido um assalto. Também, ela estava falando mal de um monte de gente no Twitter’, inclusive da PM”, contou ela.
O assassinato da vereadora envolve os seguintes réus:
- os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão , apontados como mandantes do crime;
- o delegadoRivaldo Barbosa , que seria o mentor do assassinato;
- o ex-policial militar Robson Calixto , conhecido como Peixe, ex-assessor de Domingos Brazão e que, conforme as investigações teria ajudado a dar sumiço na arma do crime;
- e o Major Ronald Paulo Alves Pereira encarregado de monitorar a rotina da parlamentar, segundo a delação de Ronnie Lessa.
Nesta quarta-feira (30), Élcio de Queiroz e Ronnie Lessa, começam a ser julgados. Ambos foram presos dois dias antes de o crime completar um ano. 
Os criminosos Lessa e Queiroz, estavam em carro modelo Cobalt prata e seguiram Marielle desde a Casa das Pretas, na Lapa, onde ela participara de um evento em uma distância de cerca de 4 quilômetros. A dupla emparelhou ao lado do veículo onde estava a vereadora e disparou, fugindo sem levar nada.
A vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes
 
                 
 
 
 
