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Chuva no Sul: Defesa Civil indica itens mais necessários para doações

Água potável é o principal item, mas ração animal, fralda infantil e geriátrica estão entre outras doações imprescindíveis; confira como ajudar

Enchente em Porto Alegre-RS

Subiu para 90 o número de óbitos no Rio Grande do Sul, informou a Defesa Civil nesta terça-feira (7). Quatro estão em investigação e, até o momento, 361 pessoas ficaram feridas. O governo ainda investiga se as quatro pessoas morreram em ocorrências relacionadas à chuva. Ainda há 132 pessoas desaparecidas em todo o estado. Ao todo, 1.367.506 pessoas foram afetadas, 48.147 estão em abrigos e 155.741 estão desalojados.

Ao menos 649 mil clientes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) estão sem água, enquanto mais de 450 mil estão sem energia, segundo a CEEE Equatorial e a RGE Sul. Diante disso, a Defesa Civil divulgou os itens mais necessários neste momento. Confira

  • água potável
  • cobertores
  • colchões
  • roupa de cama
  • toalhas de banho
  • kits de higiene pessoal
  • kits de limpeza
  • kits de alimentos
  • ração animal
  • fralda infantil e geriátrica

O órgão pontua a importância que os kits já venham organizados e prontos, para a distribuição acontecer de maneira mais ágil.

Quem mora na região de Porto Alegre pode contribuir presencialmente no Centro Logístico da Defesa Civil Estadual, que fica na avenida Joaquim Porto Villanova, 101, bairro Jardim Carvalho, Porto Alegre.

Chave oficial

Além de receber doações de vários itens, as autoridades permitem a doação de qualquer tipo de valor em dinheiro. Para permitir a colaboração de pessoas de outras cidades e estados, o Governo do Estado criou uma chave Pix para receber doações. Quem quiser contribuir, pode fazer um Pix para o CNPJ 92958800000138.

Temporal no RS

As regiões mais afetadas pelas chuvas no RS são: Central, Vale do Rio Pardo, Metropolitana, Serra Gaúcha e Vale do Taquari. O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública em 336 cidades. O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, suspendeu as atividades até o dia 30 de maio.

A Marinha do Brasil enviou equipes, embarcações, aeronaves e viaturas para ajudar no resgate. A Força Aérea Brasileira enviou dois helicópteros para resgatar vítimas em cidades isoladas por causa das interdições nas rodovias, como Candelária, por exemplo.

*com informações da repórter Maria Fernanda Ramos

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Formou-se em jornalismo pela PUC Minas e trabalhou como repórter do caderno de Gerais do jornal Estado de Minas. Na Itatiaia, cobre principalmente Cidades, Brasil e Mundo.