De 23 de setembro a 3 de outubro, Montes Claros, no Norte de Minas, será palco de um simulado de atendimento a foco de febre aftosa. A ação é realizada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para reforçar a preparação do estado e manter o
O secretário de Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Seapa), Thales Fernandes, confirmou durante coletiva no Congresso Nacional da Carne (Conacarne) que a iniciativa conta com apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
“Lá nós vamos mostrar como se estivesse acontecendo um foco de aftosa e como agiríamos para poder conter esse foco o mais rápido possível, dentro da rastreabilidade, dentro de todos os parâmetros que são colocados para a gente poder trabalhar”, explicou.
A escolha de Montes Claros, segundo o secretário, se deve ao crescimento da pecuária de corte na região. “Temos todo o apoio da Federação da Agricultura (FAEMG) junto conosco, com recurso vindo do Fundesa ( Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal ) para nos ajudar. Hoje a sanidade já não é mais um problema, mas precisamos estar sempre atentos e prontos para, se acontecer, saber quais medidas vamos tomar”, complementou.
Minas Gerais é reconhecida como livre de febre aftosa sem vacinação pelo Ministério da Agricultura e Pecuária desde 2024 e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) desde 2025. O status sanitário tem aberto mercados internacionais mais exigentes, como Japão e Coreia do Sul.
A conquista internacional fortalece o
Conacarne
Belo Horizonte se tornou, nesta quinta-feira (18), o palco das discussões sobre o futuro da
Na abertura oficial do congresso, Antônio de Salvo, ressaltou a a necessidade de inovação do setor. “O Conacarne simboliza a força da nossa pecuária, uma atividade essencial para o país e que exige união entre lideranças e instituições. Precisamos impulsionar esse setor estratégico da economia. Estamos crescendo, mas é hora de romper com práticas do passado. A pecuária de precisão não é mais uma tendência, é uma necessidade. Temos que levar mais tecnologia para dentro das fazendas, investir em gestão e avançar em sanidade. Já fizemos muito, mas ainda temos um longo caminho pela frente”, pontuou.
Durante os dois dias, especialistas do setor, pecuaristas, técnicos e formadores de opinião vão discutir o futuro da carne bovina brasileira e as estratégias que estão mudando o mercado no Brasil e no mundo.