O Brasil atingiu um marco histórico na
exportação de carne bovina, batendo o recorde parcial da série histórica de embarques antes mesmo do final de setembro de 2025. Até a quarta semana do mês, foram exportadas 294,7 mil toneladas de carne bovina in natura, fresca e congelada. Com o volume total ainda a ser divulgado pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) em 6 de outubro, a expectativa é que o total supere as 300 mil toneladas.
O número também deve ultrapassar as
exportações de agosto, quando foram embarcadas 299.449 toneladas. Já em
julho, o Brasil embarcou 313,6 mil toneladas.
O faturamento de setembro acompanhou o ritmo, já superando a receita total de setembro do ano anterior. Até a quarta semana de 2025, a receita atingiu US$ 1,654 bilhão, ultrapassando o total de US$ 1,135 bilhão registrado em setembro de 2024.
Esse desempenho foi impulsionado por um aumento na média diária de faturamento, que registrou um ganho de 52,9% em relação ao ano passado (US$ 82,7 milhões contra US$ 54 milhões em 2024).
Além disso, os preços médios pagos pela tonelada de carne bovina subiram. O valor ficou próximo de US$ 5.613 por tonelada, o que representa um ganho anual de 24,4% em comparação com os US$ 4.514 por tonelada observados em setembro de 2024.
Novos compradores
Apesar da retirada dos Estados Unidos, com o
tarifaço de Trump, em agosto, foram conquistados três novos compradores. Para o
mercado das Filipinas, o Brasil vai exportar carne bovina com osso e miúdos. Já para a
Indonésia, quarto país mais populoso do mundo, será exportado carne com osso, miúdos bovinos, produtos cárneos e preparados de carne brasileiros. O Brasil também vai
exportar para São Vicente e Granadinas, país do Caribe, carne bovina, produtos cárneos e miúdos bovinos.