Será que existe um ponto ideal para servir um churrasco? Para o gaúcho Marcelo Bolinha, especialista em cortes e preparo de carne, a resposta é simples: o ideal é o que agrada a quem está comendo.
“Muitas pessoas gostam de carne mal passada, outras gostam de um pouquinho menos e tem pessoas que gostam de carne bem passada. E qual é o problema se for comer? O problema é jogar fora. Mas se a pessoa gosta de uma carne bem passada e a pessoa faz e come, eu não vejo problema nenhum”, afirmou à Itatiaia.
Marcelo Bolinha participou do painel que encerrou o
Qual o melhor churrasco?
Questionado sobre qual parte do boi dá o melhor churrasco, o especialista é categórico: a costela. “Boa parte do Brasil vai dizer que é o contrafilé, vai dizer que é a picanha, a alcatra, mas lá de onde venho [Porto Alegre] é costela e tem que ser gorda, tem que engraxar o bigode pra realmente fazer o ritual de todo o churrasco”, brincou.
Picanha no Conacarne
Boi para além do churrasco
Além de técnicas de preparo, o maior encontro da cadeia da carne bovina no Brasil, também abriu espaço para debates sobre investimentos no setor. Rogério Goulart, editor e fundador da Carta Pecuária e consultor de mercado, lembrou que a Bolsa de Valores (B3) é hoje um dos melhores ambientes para comercializar gado.
“Se comparado a outros produtos, a carne está ali no topo dos investimentos e nos fundos do agro só perde para o milho”, destacou à reportagem.
O evento encerrou com uma churrascada para os palestrantes, entidades e convidados.
Leia outras matérias do Conacarne:
O futuro da carne bovina: pecuária de precisão é tema do Conacarne em BH Carne mineira não sofre com tarifa de Trump, mas briga é desnecessária, afirma Faemg Minas será palco de simulado contra febre aftosa para reforçar status livre da doença