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Encontrou uma ave morta? Saiba o que fazer para se proteger da gripe aviária

Ave silvestre encontrada morta em Minas Gerais testou positivo para a doença, conforme dado apresentado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres

Minas Gerais confirmou nesta terça-feira (27) um caso de gripe aviária em uma ave silvestre no município de Mateus Leme, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo o mapa de indicadores do Ministério da Agricultura destaca que o caso ocorreu em um Cisne Negro.

Com a confirmação, Minas decretou estado de emergência sanitária. Apesar do decreto publicado nesta terça-feira (27) no Diário Oficial, o vice-governador Mateus Simões (Novo) informou que não há nenhum risco no consumo de carne de aves ou ovos.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destaca que a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), a gripe aviária, é uma doença viral altamente transmissível que circula normalmente em aves silvestres e pode ser transmitida a todos os tipos de aves.

O que fazer quando encontrar uma ave morta?

O Mapa alerta que é importante não tocar em aves doentes ou aves mortas. Caso encontrar uma ave morta a pasta orienta entrar em contato imediatamente com a Unidade Veterinária Local do Serviço Veterinário Oficial (SVO) mais próximo ou acionar na plataforma neste link.

Para os produtores rurais, médicos veterinários e agentes ambientais o Mapa informa que é importante estar atento com sinais clínicos respiratórios nas aves (tosse, espirro, bico aberto, dificuldade respiratória), sinais nervosos (torcicolo, andar cambaleante) e sinais digestivos (diarréia).

A alta mortalidade de aves de rapina - como águias, gaviões, falcões, corujas e urubu -também pode ser um indicador de ocorrência de influenza aviária.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde