Na última sexta-feira (24), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) referente ao mês de Janeiro, que o registrou uma alta de 0,11%. A alta foi puxada principalmente por alimentos e bebidas, que subiram 1,06% no mês.
Os alimentos que mais contribuíram para esse resultado foram o tomate, com aumento de 17,12% e o café moído, com alta de 7,07%. No lado das quedas, o destaque foi a batata-inglesa (-14,16%) e o leite longa vida (-2,81%).
Para aliviar o bolso, o ideal é evitar os alimentos com preços em alta e consumir os produtos da safra, ou seja, os que estão com a oferta boa e são mais baratos.
As Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) deram algumas dicas de alimentos — frutas, legumes e hortaliças — da safra, que estão baratos.
Veja alguns alimentos para aliviar o bolso:
- Manga
- Mamão Formosa
- Limão-taiti
- Melão
- Moranga híbrida
- Mandioca
- Beterraba
- Chuchu
- Milho-verde
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Ação do governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu nesta sexta-feira (24) com ministros para discutir estratégias a fim de conter a alta dos alimentos. Durante o encontro, foram avaliadas possíveis medidas, como a redução da alíquota de importação de alimentos que estiverem com preços mais elevados no mercado interno em relação ao mercado internacional.
O governo espera uma melhora no cenário econômico devido ao aumento da produção agrícola esperado para 2025. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o impacto positivo da supersafra deverá contribuir para a redução dos preços. ‘A expectativa é extremamente positiva de uma supersafra este ano. A nossa expectativa é que na lei de mercado uma maior oferta leve a um menor preço’, argumentou.
O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que o Brasil se consolida como um grande produtor de alimentos e que, em 2025, o aumento da produção fará com que a estabilidade de preços dos alimentos possa ser estabelecida. 'É importante dizer que o presidente determinou que a gente já comece a discutir medidas de estímulo, um novo Plano Safra que estimule mais, principalmente os produtos que chegam à mesa da população. E é a partir disso então que nós vamos nos debruçar’, pontuou.