Amigas e amigos do agro!
A queda de preços dos alimentos está além da linha do horizonte, mesmo com propostas e tentativas do governo de deixar o consumidor com esperanças para um futuro próximo.
O Brasil tem problemas internos que começam com os gastos excessivos do governo desembocando nos preços dos alimentos.
A outra questão é que a inflação é mundial e produtos como o café, carne, laranja perderam o freio.
O arroz, trigo, milho, soja também não dependem somente do produtor brasileiro. Podemos até produzir muito, entretanto, estamos sob a escolta dos investidores e bolsas internacionais e de política equivocada do governo.
O boi que puxa também a alta do frango, suínos e até do ovo, só vencerá o ciclo da queda produtiva em 2026.
Os Estados Unidos vivem a pior baixa de seu rebanho bovino dos últimos 50 anos e eles são o segundo maior comprador de nossa carne depois da China.
Ligue para um amigo que mora lá e pergunte quanto custa um bife em supermercados americanos. Ovo começa a ficar escasso em algumas regiões.
O Brasil não tem problemas com abastecimento. Qualquer alimento procurado é encontrado. Pode ser arroz, feijão, carnes, café, verduras, frutas e por aí vai…
Agora, se parte da população não consegue comprar a culpa não é do agronegócio, é uma questão social que deveria ser resolvida pelos governos com projetos e planejamentos racionais.
O Plano Safra foi criado em 2003 pelo presidente Lula, que tinha Roberto Rodrigues no Ministério da Agricultura. Fernando Henrique Cardoso criou o Pronaf, programa importante que ampara a agricultura familiar.
Só que o Plano Safra, hoje chamado de “robusto,” se perdeu ao longo do tempo e hoje mais vale como propaganda politica para o governo.
Os juros controlados oferecidos são insuficientes e o seguro rural, nos tempos de clima incerto, é apenas mel na boca do produtor rural.
Itatiaia Agro
Valdir Barbosa