Ser produtor de leite não é fácil. Para que dê certo e o produtor consiga sobreviver com dignidade e qualidade de vida, toda informação, tecnologia e assistência técnica são bem vindas. Pensando nisso, a Câmara Técnica da Bovinocultura de Leite, que integra o Conselho Estadual de Políticas Agrícolas (Cepa) da
Principais programas e serviços oferecidos pelo Estado
A publicação, em formato digital, com poucas versões impressas, inclui os principais programas e serviços oferecidos no Estado que podem ajudar a fortalecer o trabalho dos produtores dessa
A versão impressa foi entregue, pela primeira vez, durante reunião realizada pela Comissão, no último dia 17 no Sindicato de Produtores Rurais de Passos. No material, o produtor rural encontra cerca de 40 iniciativas de diferentes entidades do agro para a cadeia leiteira, entre elas, o Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATEG), além de outros cursos e treinamentos.
Nas 40 páginas, o produtor pode se informar sobre todas as iniciativas da Seapa, Emater e Epamig que podem favorecê-lo. Também constam os programas, cursos, pesquisas, testes, atividades técnicas e diversos tipos de assessorias disponibilizadas pelo Sistema Ocemg, Sebrae Minas, Silemg, Embrapa Gado de Leite, a Universidade Federal de Viçosa (UFV) e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
“Todas as instituições que podem ajudar os produtores estão nesta cartilha”, ressaltou o presidente da Comissão Técnica da Pecuária de Leite e coordenador da Câmara Técnica Setorial de Bovinocultura de Leite CEPA/SEAPA, Jônadan Ma, durante a apresentação.
A analista de agronegócios do Sistema Faemg Senar Mariana Simões reforçou a importância da cartilha para um estado que é líder em produção leiteira. “Minas Gerais produz cerca de 9,4 bilhões de litros no ano e isso representa mais ou menos 27% da nossa produção nacional”, explica.
Em 2023, o Valor Bruto da Produção (VBP) do leite alcançou R$15,9 bilhões, o que representou 13% de toda a renda produzida no meio rural.
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No entanto, em entrevista recente ao Podsin - podcast promovido pelo Sindicato Rural de Passos - Jônadan disse que os custos de produção ainda estão no limiar da inviabilidade. Segundo ele, levantamento feito pelo Campo Futuro, de janeiro a julho desse ano, envolvendo as principais bacias leiteiras de municípios do Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Rondônia, indicou que apenas de 30 a 40% das propriedades conseguiram fechar essa conta. “Quando falamos do custo total, que envolve depreciação, a coisa fica ainda mais apertada. Apenas a região de Castro, no Paraná, é que está conseguindo oferecer uma boa remuneração ao produtor. O restante está no limiar da inviabilidade”, disse.
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