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Passagens aéreas de madrugada são mesmo mais baratas?

Entenda por que a prática nem sempre garante economia, e descubra quais estratégias realmente funcionam para pagar menos nas viagens

Você já ficou acordado até tarde esperando que o preço das passagens aéreas caísse de repente? Essa prática é comum entre brasileiros que acreditam que comprar de madrugada é o segredo para economizar. Mas, segundo especialistas, essa tática pode ser apenas um mito que resiste há anos na internet.

A ideia de que menos gente online significa preços mais baixos não se sustenta na prática. Hoje, as companhias aéreas usam sistemas automatizados que atualizam tarifas em tempo real, 24 horas por dia, com base na demanda, e não no horário. Assim, não há diferença significativa entre comprar às três da manhã ou no meio da tarde.

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O que realmente muda é quando as empresas lançam promoções pontuais, muitas vezes à meia-noite de sextas ou sábados. Quem pesquisa logo no início dessas campanhas pode garantir bons descontos antes que as ofertas acabem. Fora isso, o melhor horário para comprar é simplesmente aquele em que há boas promoções ativas.

Já os voos de madrugada, esses, sim, tendem a ser mais baratos. Isso acontece porque há menos procura nesses horários, o que reduz os preços. Além de economizar até 50% em algumas rotas, quem viaja à noite evita aeroportos cheios e pode aproveitar o dia seguinte no destino.

Para garantir passagens mais baratas, especialistas recomendam, entre outras dicas:

  • Comprar com antecedência de 30 a 45 dias para voos nacionais e até seis meses para internacionais
  • Usar alertas de preços em sites como Google Flights e Skyscanner
  • Limpar cookies e cache do navegador antes de cada busca, ou usar a navegação anônima
  • Considerar aeroportos alternativos próximos ao destino
Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.