Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que, em média, as passagens aéreas ficaram 118% mais caras desde a pandemia. O maior aumento foi na região Norte, onde as tarifas ficaram 328% maiores.
A confederação alerta que o sistema aéreo brasileiro vive um cenário de concentração, com pouca concorrência e alto custo operacional. A situação é apontado pela entidade como motivo para a alta dos preços.
A CNC ainda analisa que apenas três companhias aéreas dominam 99,8% do mercado nacional. A entidade aponta que isso reduz drasticamente a concorrência, o que é considerado um dos principais motivos para o aumento das tarifas.
Regiões como a Nordeste e Centro-Oeste também estiveram entre as maiores altas. Na região Nordeste, o aumento chegou a 134% e, no Centro-Oeste, 130%. A entidade analisou dados de 2025.
Grupo de trabalho
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, um grupo de trabalho será criado para enfrentar os desafios da aviação regional. Além da CNC, a Anac e o Congresso Nacional também devem integrar o grupo.
De acordo com a entidade, a aviação regional deve ser tratada como uma ferramenta de integração nacional e não como um serviço de luxo.