Conheça apps gratuitos para aprender idiomas em 2026

Ferramentas com inteligência artificial, jogos e contato com nativos facilitam o estudo de línguas sem custo e direto no smartphone

Aprender um novo idioma segue como uma das promessas mais comuns de início de 2026. Nos últimos anos, no entanto, essa meta ficou mais próxima da realidade. Com apenas um celular na mão, já é possível estudar inglês, espanhol e várias outras línguas sem pagar mensalidades altas ou seguir horários fixos de aulas presenciais.

Aplicativos gratuitos ou com versões abertas vêm ganhando espaço ao unir tecnologia, inteligência artificial e métodos mais leves de ensino. Segundo dados do Duolingo, 67% dos brasileiros querem aprender inglês e 42% demonstram interesse pelo espanhol, cenário que impulsiona ainda mais o crescimento dessas plataformas.

Duolingo

Entre os apps mais populares, o Duolingo segue como referência. A proposta é simples: transformar o estudo em um jogo. Pontos, metas diárias e recompensas ajudam a manter a disciplina, enquanto lições rápidas de até 15 minutos se encaixam facilmente na rotina.

O aplicativo oferece cursos gratuitos em cerca de 40 idiomas, incluindo inglês, espanhol, francês, alemão, coreano e turco. Exercícios de leitura, escrita, escuta e pronúncia são combinados em atividades dinâmicas. No Brasil, a plataforma já soma milhões de usuários ativos.

Apesar de existir uma versão paga com recursos extras, a opção gratuita atende bem quem está começando ou quer reforçar conhecimentos básicos e intermediários.

Memrise

O Memrise aposta em uma abordagem mais próxima da vida real. O app combina técnicas de memorização com vídeos de falantes nativos, ajudando o estudante a aprender expressões do dia a dia e diferentes sotaques.

Leia também

Em 2026, a plataforma avançou no uso de inteligência artificial com um assistente virtual que simula conversas em situações comuns, como pedir comida, viajar ou participar de entrevistas. A versão gratuita libera uma grande quantidade de conteúdos em idiomas como inglês, francês, espanhol, japonês, coreano e alemão.

Outro diferencial é a ausência de anúncios no plano grátis, o que torna o estudo mais fluido e menos cansativo.

Busuu

Para quem valoriza contato humano, o Busuu se destaca ao permitir que exercícios sejam corrigidos por falantes nativos da própria comunidade. O app funciona como uma rede global de estudantes e professores voluntários.

Com uma proposta mais estruturada, semelhante a cursos tradicionais, o Busuu oferece explicações gramaticais claras e foco em conversação. São 14 idiomas disponíveis, incluindo inglês, espanhol, francês, italiano, japonês e chinês.

A versão gratuita libera o primeiro nível de cada curso, enquanto planos pagos incluem certificados e planos de estudo personalizados.

Mondly e Babbel

O Mondly chama atenção pela variedade. São mais de 40 idiomas disponíveis, incluindo opções menos comuns como hebraico, hindi e vietnamita. A metodologia prioriza frases práticas e memorização rápida, com quizzes semanais para reforço do conteúdo. Parte do material é gratuita, com planos pagos para acesso completo.

Já o Babbel foca em conversação e situações reais, como viagens, trabalho e rotina diária. O aplicativo oferece algumas lições iniciais sem custo, mas o conteúdo completo exige assinatura. A abordagem mais direta agrada quem prefere aulas objetivas e organizadas.

Inteligência artificial

A grande tendência para 2026 é o uso intensivo de inteligência artificial. Recursos de reconhecimento de voz corrigem a pronúncia em tempo real, enquanto sistemas adaptativos ajustam o nível das lições conforme o desempenho do aluno.

Chatbots conversacionais ajudam a praticar sem medo de errar, simulando diálogos naturais. Especialistas apontam que essa combinação de tecnologia pode reduzir significativamente o tempo necessário para alcançar um nível básico de fluência.

Especialistas recomendam testar mais de um aplicativo por alguns dias antes de decidir. Mais importante do que a plataforma é a constância. Cerca de 15 minutos por dia já podem gerar resultados visíveis ao longo do tempo.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação Duo, FBK, Gira e Viver.

Ouvindo...