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Sintomas
Os primeiros sinais costumam ser confundidos com estresse ou simples alterações do ciclo menstrual. Ondas de calor, irregularidades na menstruação, alterações de humor, queda da libido e insônia estão entre os sintomas mais comuns. Mudanças físicas, como pele seca, ganho de peso e queda de cabelo, também podem indicar o início da menopausa precoce.
Causas
As causas variam desde fatores genéticos até doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide. Tratamentos como quimioterapia, radioterapia e cirurgias que removem os ovários também podem antecipar o fim do ciclo reprodutivo. Além disso, o tabagismo e o estresse crônico são apontados como fatores que aceleram a falência ovariana.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio de exames hormonais e avaliação médica detalhada. O principal marcador é o FSH, que, em níveis elevados, confirma a falência ovariana. Exames complementares, como ultrassom e dosagem de estradiol, ajudam a descartar outras causas e orientar o tratamento mais adequado.
Tratamento
A terapia de reposição hormonal é o tratamento mais indicado, especialmente para mulheres jovens. Ela pode ser feita com estrogênio e progesterona, em comprimidos, adesivos, géis ou implantes. Já para quem não pode usar hormônios, há opções naturais e medicamentosas. Além disso, manter uma rotina com exercícios, alimentação equilibrada e acompanhamento médico regular é essencial para garantir qualidade de vida e reduzir riscos como osteoporose e doenças cardíacas.