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Dietas para emagrecer: 6 razões científicas para evitá-las

Especialistas alertam para os riscos físicos e mentais das dietas restritivas

Balança e medidas

Embora muita gente associe a palavra ‘ dieta’ à busca pelo corpo ideal, estudos mostram que restringir calorias ou eliminar grupos alimentares pode ser prejudicial à saúde física e mental. De acordo com especialistas, apesar de algumas vantagens aparentes, dietas radicais podem trazer efeitos colaterais indesejados e perigosos a longo prazo.

1) Perda de massa muscular

Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition mostrou que 32 homens não obesos, ao reduzirem a ingestão calórica em cerca de 1.300 calorias por dia durante três semanas, apresentaram perda de massa muscular e até mesmo ganho de peso.

2) Fadiga e exaustão

Dietas com baixa ingestão de carboidratos podem provocar cansaço constante. Segundo uma pesquisa divulgada nos Annals of Internal Medicine, esse tipo de alimentação favorece a sensação de fadiga. Especialistas indicam substituir os carboidratos simples por opções mais saudáveis, como os complexos, para manter a energia do corpo.

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3) Fraqueza persistente

Além do cansaço, dietas severas podem gerar sintomas como dores de cabeça, letargia, irritabilidade e constipação, conforme alertam pesquisadores da Harvard Medical School. Em vez de jejuns prolongados, eles recomendam práticas como o jejum em dias alternados ou o jejum periódico.

4) Falta de nutrientes essenciais

Restringir calorias e grupos alimentares pode levar à deficiência de fibras, ácidos graxos ômega-3 e outras vitaminas importantes. “A chave está no controle das porções”, sugerem os especialistas. Ou seja, comer de tudo, mas em quantidade moderada.

5) Queda de cabelo

Estudos como o publicado na revista Dermatology Practical & Conceptual associam dietas hipocalóricas à perda acentuada de cabelo. “A deficiência nutricional pode afetar tanto a estrutura quanto o crescimento dos fios”, alertam os pesquisadores.

6) Transtornos alimentares

O que começa como uma tentativa saudável de emagrecer pode evoluir para hábitos prejudiciais. Segundo o International Journal of Eating Disorders, “35% dos que seguem dietas normais podem desenvolver padrões patológicos” e mais de 20% têm chances de desenvolver transtornos alimentares graves.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.