Embora muita gente associe a palavra ‘
dieta’ à busca pelo corpo ideal, estudos mostram que restringir calorias ou eliminar grupos alimentares pode ser prejudicial à saúde física e
mental. De acordo com especialistas, apesar de algumas vantagens aparentes, dietas radicais podem trazer efeitos colaterais indesejados e perigosos a longo prazo.
1) Perda de massa muscular
Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition mostrou que 32 homens não
obesos, ao reduzirem a ingestão calórica em cerca de 1.300 calorias por dia durante três semanas, apresentaram perda de
massa muscular e até mesmo ganho de peso.
2) Fadiga e exaustão
Dietas com baixa ingestão de
carboidratos podem provocar cansaço constante. Segundo uma pesquisa divulgada nos Annals of Internal Medicine, esse tipo de alimentação favorece a sensação de fadiga. Especialistas indicam substituir os carboidratos simples por opções mais saudáveis, como os complexos, para manter a energia do corpo.
3) Fraqueza persistente
Além do cansaço, dietas severas podem gerar sintomas como
dores de cabeça, letargia, irritabilidade e constipação, conforme alertam pesquisadores da Harvard Medical School. Em vez de jejuns prolongados, eles recomendam práticas como o
jejum em dias alternados ou o jejum periódico.
4) Falta de nutrientes essenciais
Restringir calorias e grupos alimentares pode levar à deficiência de fibras, ácidos graxos
ômega-3 e outras vitaminas importantes. “A chave está no controle das porções”, sugerem os especialistas. Ou seja, comer de tudo, mas em quantidade moderada.
5) Queda de cabelo
Estudos como o publicado na revista Dermatology Practical & Conceptual associam dietas hipocalóricas à
perda acentuada de cabelo. “A deficiência nutricional pode afetar tanto a estrutura quanto o crescimento dos fios”, alertam os pesquisadores.
6) Transtornos alimentares
O que começa como uma tentativa saudável de emagrecer pode evoluir para hábitos prejudiciais. Segundo o International Journal of Eating Disorders, “35% dos que seguem dietas normais podem desenvolver padrões patológicos” e mais de 20% têm chances de desenvolver
transtornos alimentares graves.