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Neurologista aponta 5 sinais que podem indicar risco de demência

Indícios vão além da perda de memória e incluem falta de equilíbrio e de força muscular, e comportamento durante o sono

Quando se fala em demência, a maioria das pessoas pensa apenas em lapsos de memória, mas especialistas alertam que os sinais podem ir muito além de esquecer nomes ou perder as chaves. Recentemente, o neurologista e especialista em saúde cerebral famoso nas redes sociais como Dr. Bing compartilhou um vídeo destacando “cinco sinais surpreendentes que podem indicar maior risco de desenvolver demência no futuro”.

1) Dificuldade em ficar sobre uma perna por 10 segundos

Segundo o especialista, “a incapacidade de se equilibrar em uma perna por pelo menos 10 segundos (em pessoas com até 70 anos) pode indicar declínio neurológico”. Não se trata de ser bom em ioga, mas da capacidade do cérebro coordenar o corpo.

2) Problemas para fazer um agachamento simples

Pode parecer apenas um teste de condicionamento, mas o agachamento revela força muscular e mobilidade. Dr. Bing explica que ter dificuldade com um agachamento básico pode indicar fragilidade relacionada à saúde cerebral. Pesquisas mostram que menor força nos membros inferiores está associada à vulnerabilidade física e ao declínio cognitivo.

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3) ‘Atuar’ nos sonhos durante o sono

Movimentar-se ou falar enquanto sonha pode estar ligado ao Transtorno do Comportamento do Sono REM (RBD). Estudos confirmam que essa condição é um marcador precoce para doenças neurodegenerativas como Parkinson e certos tipos de demência. “O que parece um sono agitado pode ser o cérebro enviando sinais de um problema mais profundo”, alerta o neurologista.

4) Forte sensação de solidão

A solidão vai além do aspecto emocional: é um fator biológico de estresse. Dr. Bing explica que até mesmo uma “sensação subjetiva” de isolamento, independentemente da vida social real, pode prejudicar a saúde cerebral. Pesquisas publicadas em periódicos como ‘Alzheimer’s and Dementia’ mostram que pessoas que se sentem sozinhas com frequência têm maior risco de declínio cognitivo.

5) Aperto de mão fraco

Talvez o sinal mais inesperado seja a força de preensão. “A força da mão está fortemente associada ao risco de demência”, observa Dr. Bing. Estudos indicam que mãos mais fracas se correlacionam com declínio cognitivo acelerado, pois refletem a conexão entre cérebro e músculos.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.