O CEO de
Suleyman, responsável por produtos como o Copilot, destacou que áreas como atendimento ao cliente e programação já estão sendo profundamente impactadas. “O problema não é a IA acabar com empregos, mas redesenhá-los de forma tão acelerada que a sociedade não conseguirá acompanhar”, alertou.
Prevenção
Segundo o executivo, governos, empresas e instituições de ensino devem agir de forma proativa para evitar um aumento nas desigualdades. Ele defende programas de requalificação, maior acesso a ferramentas digitais e promoção da alfabetização tecnológica. O objetivo, afirma, é permitir que as pessoas “prosperem em uma economia impulsionada por IA, e não apenas sobrevivam nela”.
O risco da ‘AI psychosis’
Além das mudanças no mercado de trabalho, Suleyman chamou atenção para um fenômeno emergente que ele denomina ‘AI psychosis’. Trata-se de uma condição em que indivíduos “começam a perder o contato com a vida real devido à interação excessiva com sistemas de inteligência artificial”, explicou ao ‘Business Insider’. Segundo ele, esse risco é “real e emergente” e tende a afetar especialmente pessoas vulneráveis que passam a confundir interações com bots com relações humanas.
Para mitigar o problema, Suleyman propõe medidas como:
- Avisos claros sobre as limitações da IA
- Monitoramento de padrões de uso nocivos
- Parcerias com profissionais de saúde mental para estudar e reduzir os riscos