Geração de empregos no setor mineral impulsiona economia

Setor gerou mais de 226 mil empregos diretos no primeiro semestre de 2025; salários podem chegar a R$ 40 mil

Trabalhador na Mineração

Em 2025, a indústria extrativa mineral alcançou o patamar de 226.067 empregos diretos. O dado é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) e revela a importância do segmento para a geração de empregos e o desenvolvimento econômico no Brasil. Ainda de acordo com o CAGED, foram criadas 5.085 novas vagas entre janeiro e junho de 2025. No mesmo período do ano passado, o setor foi responsável por mais de 221 mil vagas, sendo 8.703 abertas ao longo de todo o ano.

Segundo o CAGED, Minas Gerais é líder em estoque de trabalhadores da área mineral, respondendo por 35%. O Pará é responsável por 13% da mão de obra, enquanto São Paulo e Bahia dividem a terceira posição, com 7% cada.

Esses números demonstram o crescimento do setor em relação à geração de empregos e à circulação da economia no país. Em Minas Gerais, o lítio, pilar da transição energética, já atraiu R$ 6,3 bilhões em investimentos em dois anos. No Vale do Jequitinhonha, onde se encontra a maior concentração do mineral, foram gerados 3.500 mil empregos diretos. O aumento dessas oportunidades é uma das metas do estado.

Média salarial de empregados do setor

Consultas realizadas no painel “As Ocupações e o Mercado de Trabalho Assalariado Formal”, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), revelam a média salarial de trabalhadores do setor mineral. A remuneração média de um engenheiro de minas é de aproximadamente R$ 23 mil, enquanto a de um técnico de mineração é de R$ 5,8 mil. O técnico em pesquisa mineral e o operador de máquinas de construção civil e mineral possuem remunerações médias aproximadas de R$ 3,4 mil e R$ 3,3 mil, respectivamente. A maior remuneração encontrada é para a ocupação de diretor de produção e operações da indústria de transformação, extração mineral e utilidades, cerca de R$ 40 mil.

Geração de emprego em outros setores

Neste ano, a agropecuária foi responsável pela criação de mais de 35 mil novos postos. De acordo com o Novo CAGED, a indústria gerou 70,4 mil vagas, já o setor de serviços contribuiu com a abertura de mais de 45 mil. As oportunidades no comércio registraram saldo negativo até o momento em 2025.

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