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Inteligência artificial nos estudos: seis formas de potencializar o aprendizado

Ferramentas podem ajudar em resumos, cronogramas, simulados e até na formatação de trabalhos acadêmicos

O ChatGPT, o Gemini e o Deepseek são algumas das ferramentas de inteligência artificial mais acessíveis e versáteis para o público geral. Seus diferenciais estão na simplicidade de uso e na capacidade de oferecer soluções variadas. Especialistas destacam que, ao formular pedidos de forma clara e detalhada, os estudantes podem extrair melhores resultados das plataformas.

Entre os principais usos dos chatbots para fins acadêmicos, destacam-se seis estratégias:

1) Resumos de textos: uma das funções mais utilizadas é a síntese de conteúdos extensos. No entanto, é importante ser específico. Em vez de apenas escrever ‘Resuma esse texto’, a orientação é detalhar o pedido: ‘Resuma este texto sobre a Revolução Francesa mantendo todas as informações importantes’.

2) Cronogramas de estudos: as ferramentas podem organizar rotinas de estudo de acordo com prazos e quantidade de conteúdo. ‘Informe à IA que você tem 10 capítulos de biologia para estudar em 5 dias’, e ele fornecerá um plano detalhado.

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3) Estruturação de artigos: os chatbots auxiliam na criação de roteiros e estruturas de artigos acadêmicos, servindo como guia para que o estudante organize melhor suas ideias e siga uma linha lógica de desenvolvimento.

4) Simulados personalizados: para reforçar o aprendizado, a IA pode elaborar listas de questões e testes simulados, seja a partir de temas escolhidos pelo usuário ou de provas já disponíveis na internet.

5) Formatação ABNT: considerada uma das etapas mais desafiadoras da vida acadêmica, a formatação de trabalhos pode ser facilitada pelas IAs, que orientam quanto a referências e normas exigidas em artigos e TCCs.

6) Explicação de conceitos: além de organizar conteúdos, os chatbots também é útil para esclarecer dúvidas, apresentar exemplos e indicar referências, recurso especialmente valioso em pesquisas e trabalhos acadêmicos.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.