Em um cenário onde
“Emagrecimento sustentável não tem nada a ver com passar fome ou contar calorias”, afirma. Segundo ele, o caminho mais eficiente é consumir alimentos que mantenham o corpo nutrido e satisfeito, o que naturalmente reduz o apetite e a compulsão alimentar.
O especialista sugere quatro alimentos-chave para alcançar esse objetivo:
1) Carne
Fonte rica de proteínas de alta qualidade, vitaminas do complexo B e minerais como ferro e zinco, a carne está entre os alimentos com maior poder de saciedade. As versões magras ajudam a estabilizar o açúcar no sangue e preservar a massa muscular durante a perda de gordura.
2) Ovos
Considerados um dos alimentos mais nutritivos, os ovos contêm proteínas, gorduras saudáveis, colina e antioxidantes como luteína. “Comer ovos no café da manhã reduz a ingestão calórica ao longo do dia”, explica o médico. Além disso, são acessíveis e versáteis para qualquer refeição.
3) Laticínios integrais
Produtos como leite, queijo e iogurte integrais oferecem proteínas, gorduras boas, cálcio e probióticos — combinação que contribui para manter os músculos e melhorar a saúde intestinal, fatores importantes para o emagrecimento duradouro. Já as versões light e ultraprocessadas, segundo ele, “aumentam a fome e provocam picos de açúcar no sangue”.
4) Abacate
Rico em gorduras monoinsaturadas, fibras e potássio, o abacate ajuda a retardar a digestão, prolongar a sensação de saciedade e garantir energia constante entre as refeições. O consumo diário também favorece a absorção de nutrientes, especialmente vitaminas lipossolúveis.
Para lidar com a vontade de comer doces, Dr. DiNicolantonio sugere alternativas como frutas, picles, suco de picles ou até mesmo sal. “A maioria dos desejos por açúcar é, na verdade, sinal de desequilíbrio de minerais ou eletrólitos”, afirma. O sal, inclusive, é apontado como essencial para o equilíbrio hormonal e energético, sobretudo em dietas com pouco carboidrato.
O especialista argumenta que o ganho de peso não se resume a “comer demais e se exercitar de menos”, mas sim a desequilíbrios metabólicos causados por alimentos ultraprocessados, picos de insulina e distúrbios nos sinais de fome. Seu livro mostra como reverter esse ciclo por meio da ingestão de alimentos naturais e nutritivos.
“Se você fornecer ao corpo os nutrientes de que ele realmente precisa, naturalmente vai comer menos e sem sentir fome”, defende. Para ele, o organismo tende a buscar seu peso ideal, desde que tenha o suporte certo.
Nas redes sociais, milhares de seguidores relatam resultados positivos com essa abordagem, como emagrecimento consistente, mais energia e o fim da frustração com dietas. A proposta de DiNicolantonio se distancia das regras rígidas e aposta em escutar o corpo, corrigir deficiências nutricionais e evitar alimentos que desregulam o apetite.
“Não se trata de mais uma fórmula milagrosa, mas de devolver ao corpo o equilíbrio que ele precisa para funcionar bem”, conclui.