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Segundo o especialista, a atenção dos tutores pode fazer toda a diferença entre um verão tranquilo e uma emergência veterinária. Observar o comportamento dos animais e agir rapidamente diante de sinais de alerta é fundamental.
Golpe de calor
As altas temperaturas elevam o risco de golpe de calor, uma condição grave que pode evoluir rapidamente. Débil explica que o problema pode surgir mesmo antes do início oficial do verão. Algumas raças são mais vulneráveis, especialmente os cães braquicefálicos, como pug e bulldog, que têm dificuldade para dissipar o calor do corpo.
Entre os principais sinais estão a respiração ofegante constante, diferente do normal, cansaço extremo e o animal deitado, sem querer se movimentar. Ao perceber esses sintomas, o tutor deve agir rápido.
O que fazer
A primeira orientação é resfriar o animal com cuidado. Molhar a cabeça, a barriga e as patas ajuda a reduzir a temperatura, sempre com água fria, mas nunca gelada. O resfriamento deve ser gradual, já que baixar a temperatura de forma brusca pode causar ainda mais problemas.
O veterinário alerta para os perigos da automedicação. Remédios usados sem orientação podem provocar complicações sérias, como insuficiência renal ou hepática. Diante de qualquer suspeita de golpe de calor, a recomendação é clara: levar o animal imediatamente ao veterinário.
Barulho de fogos e festas pode causar estresse intenso
As festas de fim de ano costumam vir acompanhadas de fogos de artifício, que são uma grande fonte de estresse para muitos animais. Débil relata que é comum receber pedidos por medicamentos para acalmar os pets, mas reforça que o uso inadequado pode piorar a situação.
Alguns produtos apenas imobilizam o animal, sem reduzir o medo, o que aumenta o sofrimento. Em casos mais leves, medidas simples costumam funcionar, como fechar portas e janelas e colocar música para abafar o som externo. O uso de medicamentos só deve ocorrer em situações extremas e sempre com orientação veterinária.
Viagens, carro e praia exigem cuidados redobrados
Durante as férias, um erro comum é deixar o animal sozinho dentro do carro, mesmo que por poucos minutos. O veterinário é categórico ao afirmar que isso pode ser fatal, já que a temperatura interna do veículo sobe rapidamente, levando ao golpe de calor.
Em passeios e viagens, é essencial garantir água fresca, ambientes ventilados ou com ar-condicionado e evitar sair nos horários mais quentes do dia. O ideal é passear com os pets antes das 11 da manhã ou após as 18 horas.
No caso dos gatos, a recomendação é, sempre que possível, deixá-los em casa, com alguém responsável por visitá-los ao menos uma vez por dia.
Atenção ao chão quente durante os passeios
Outro cuidado importante está relacionado ao solo aquecido. Uma dica simples é colocar a mão no chão por cinco segundos. Se estiver quente demais para a mão, também estará para as patas do animal, podendo causar queimaduras.
Pequenas atitudes como essa ajudam a prevenir problemas e garantem mais conforto aos pets durante o verão.
Ao final, o especialista reforça que cães e gatos fazem parte da família e dependem dos tutores para atravessar esse período com segurança. Em caso de dúvida, a melhor decisão é sempre procurar um médico veterinário.
