Muito antes da popularização de
ventiladores e aparelhos de
ar-condicionado, era comum recorrer a soluções simples para manter os ambientes frescos, e algumas dessas estratégias continuam tão eficazes quanto eram antigamente.
Com o aumento das temperaturas, manter a casa agradável, tanto de dia quanto à
noite, tornou-se essencial. Enquanto muitos recorrem a aparelhos modernos, outros optam por métodos naturais e sustentáveis.
Entre as décadas de 1930 e 1960, na França e em colônias francesas, como Argélia e Indochina, as casas de veraneio eram frequentemente revestidas de azulejos ou pavimentadas.
Para amenizar o calor, tapetes finos confeccionados com fibras naturais como
algodão, juta, junco ou bambu, eram posicionados estrategicamente sob mesas, junto a janelas francesas ou em varandas. Eles protegiam os pés do calor dos azulejos e ainda permitiam a circulação do ar.
Ao contrário de modelos de lã ou veludo, os tapetes de fibras naturais destacam-se por serem respiráveis, impermeáveis e resistentes à
umidade. Podem ser usados tanto em ambientes internos quanto externos, mantendo o piso fresco e sem acumular calor. Sua leveza facilita a manutenção e ainda contribui para a qualidade do ar, absorvendo a umidade e liberando-a em períodos mais secos.