Segundo profissionais de saúde mental, ouvidos pelo Click Grátis, a sonolência diurna persistente pode estar ligada a transtornos emocionais ou hormonais. “O esgotamento emocional frequentemente se manifesta como fadiga física, um cansaço que o sono não consegue curar”, explicam. Depressão e ansiedade também estão entre os fatores que drenam a energia, provocando sensação de peso no corpo, falta de motivação e dificuldade de concentração.
O estilo de vida moderno contribui para agravar o quadro. O uso excessivo de telas antes de dormir atrapalha a produção de melatonina, desregulando o ciclo do sono. Dieta desequilibrada, excesso de açúcar e sedentarismo completam a lista de vilões do bem-estar.
No ambiente profissional, cresce a preocupação com a síndrome de Burnout, caracterizada pelo esgotamento físico e mental relacionado ao trabalho. Pressão por resultados, jornadas longas e falta de reconhecimento são alguns dos fatores que levam a um cansaço prolongado que se estende muito além do horário de expediente.
Outro ponto de atenção são os distúrbios do sono. A apneia, por exemplo, afeta até 30% dos adultos brasileiros e fragmenta o descanso sem que a pessoa perceba. Ronco, sensação de sufocamento e dores de cabeça matinais são sinais que exigem investigação médica.
As deficiências nutricionais também podem ser responsáveis pelo problema. Falta de ferro, vitamina D, B12 e magnésio estão entre as mais frequentes e se manifestam principalmente por fadiga, fraqueza e baixa disposição.
Especialistas recomendam mudanças de hábitos como manter uma rotina regular de sono, evitar telas antes de dormir, praticar exercícios, adotar uma alimentação equilibrada e investir em técnicas de relaxamento. Reconhecer que o cansaço constante não é normal é o primeiro passo para recuperar a energia e a qualidade de vida, reforçam.