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Americana fornece leite materno para fisiculturistas e fatura R$ 22 mil mensais

McKenzie Stelly defende a cobrança pelo produto como compensação por seu tempo e esforço

A americana McKenzie Stelly

A americana McKenzie Stelly, de 23 anos, moradora de Lafayette, Louisiana ( EUA), encontrou uma fonte inusitada de renda: vender leite materno para fisiculturistas. O negócio, que começou por acaso, hoje rende cerca de R$ 22 mil por mês.

A ideia surgiu após o nascimento de seu primeiro filho, Elias, há quatro anos. O bebê nasceu com dois dentes inferiores, tornando ‘impossível’ a amamentação. Ainda assim, McKenzie produzia leite em abundância e decidiu aproveitá-lo.

O impulso inicial veio por meio da agência hospitalar Tiny Treasures, que pagava cerca de US$ 1 (cerca de R$ 5,50) a cada 30 mililitros do excedente. Porém, tudo mudou quando, após um post no Facebook, um fisiculturista entrou em contato interessado no leite como suplemento proteico.

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Um ano atrás, McKenzie teve o segundo filho, Rhett, desta vez sem problemas para amamentar, e novamente com produção abundante. O excedente passou a ser direcionado, de forma direta e mais lucrativa, a atletas em busca de ganhos musculares.

Embora a ciência não confirme benefícios significativos do leite materno para adultos, fisiculturistas acreditam no seu alto valor proteico. “As pessoas acham que o leite materno deve ser sempre oferecido de graça, e eu concordo até certo ponto, mas ainda é um produto do meu corpo e do meu tempo”, afirmou McKenzie em um post no TikTok.

Ela diz que já recebeu pedidos de desconto, mas se recusa a reduzir o preço para clientes que tratam a compra como um luxo. “Já tive clientes que pediram um desconto porque estavam com dificuldades, mas depois apareceram para buscar o leite em um Rolls-Royce. Eu cobro um preço mais alto para um fisiculturista porque eles já são adultos e é uma opção de estilo de vida que estão escolhendo explorar”, argumentou.

“O leite materno não é uma necessidade para eles, é uma ferramenta que usam para aumentar a ingestão de proteínas. Achei estranho no começo, mas isso foi antes de ver o quanto eu poderia ganhar”, finalizou McKenzie.

Jornalista graduado com ênfase em multimídia pelo Centro Universitário Una. Com mais de 10 anos de experiência em jornalismo digital, é repórter do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Antes, foi responsável pelo site da Revista Encontro, e redator nas agências de comunicação FBK e Viver.