Subir
O britânico Sean Greasley entrou para o
Estudos recentes indicam que subir escadas, mesmo por curtos períodos, fortalece a musculatura das pernas, melhora o equilíbrio e contribui para a prevenção de quedas, especialmente entre idosos. Além disso, exige trabalho abdominal e promove gasto energético tanto na subida quanto na descida, o que favorece o desenvolvimento muscular.
Na esfera cardiovascular, uma pesquisa apresentada em 2024 pela Sociedade Europeia de Cardiologia revelou que a atividade aumenta mais a frequência cardíaca e o consumo de oxigênio do que caminhar rápido, funcionando como um exercício eficaz para o condicionamento cardiorrespiratório e prevenção de doenças do coração.
A praticidade é um dos grandes trunfos do exercício, afinal, escadas estão por toda parte e não é preciso nenhum equipamento para incluí-las no dia a dia. Isso tem impulsionado a prática dos chamados “snacks de exercício” - breves intervalos de atividade intensa, como subir escadas por um minuto, que quebram o sedentarismo ao longo do dia.
No campo cognitivo, os benefícios também se destacam. Pesquisas apontam que a prática pode melhorar a concentração, a criatividade e o humor. “Exercícios como subir escadas influenciam funções cognitivas importantes”, explica o psicólogo Andreas Stenling, da Universidade de Umeå. Um experimento da Universidade de Yamaguchi demonstrou que subir dois lances de escada já foi suficiente para melhorar o desempenho em tarefas de raciocínio e criatividade, quando comparado ao uso do elevador.
Embora não exista um número ‘mágico’ de degraus a serem vencidos, estudos sugerem que subir cinco lances por dia (cerca de 50 degraus) já está associado a uma redução do risco cardiovascular.