O americano Jimmy Hernandez completou
“Não foi assustador. Eu queria fazer esse salto já há algum tempo”, contou Hernandez, que vive em San Luis Obispo, na Califórnia, ao site Today. “Eu sabia que, se algo acontecesse, seria a última [coisa que eu faria], mas acabou sendo bem tranquilo.”
Alguns familiares acharam a ideia arriscada. “Eu pensei que ele estava um pouco louco”, disse a neta, Vickey Hernandez Farley, de 51 anos. No fim, o salto virou um momento em família: filho e neto pularam logo depois dele.
Hernandez, que já pensa em repetir a aventura aos 101 anos, afirma ter alguns problemas de saúde, mas nada grave. Nunca teve câncer nem doenças cardíacas. Ele credita a longevidade ao trabalho, aos bons hábitos e ao amor da família.
As dicas de Jimmy para viver mais e melhor
- Trabalhe duro: “Eu trabalhei duro a vida toda, muito duro e muitas horas para o meu trabalho”, afirma. Carpinteiro desde os 22 anos, só se aposentou aos 91 e ainda faz pequenos reparos em casa. “Não consigo ficar longe da escada, eu faço minhas próprias coisas”.
- Viva uma vida limpa: “Você precisa viver uma vida limpa e não abusar de bebida, cigarro ou até da comida”, aconselha.
- Mantenha-se ativo: para a neta, a saúde do avô está ligada ao fato de ele sempre ter sido ativo e estar sempre em movimento. “Não pode só sentar e assistir TV, porque engorda. Precisa se exercitar”, recomenda Jimmy.
- Aproveite a vida: Hernandez gosta de dançar, cozinhar, tomar um gole de tequila de vez em quando e nunca dispensa um doce. “Sobremesa, eu tenho que ter. Nós sempre temos café e torta. Eu gosto de torta de pêssego e de maçã, e um donut de vez em quando”. Ele também mantém o pensamento positivo: “Você precisa viver de forma positiva. Acho que é o único caminho”.
- Valorize a família: casado com Dora há 57 anos, é pai de 12 filhos, avô, bisavô e tataravô. Ao todo, são mais de 120 descendentes diretos. “Ame as pessoas. Isso foi o que minha mãe e meu pai nos ensinaram, a amar e abraçar uns aos outros”, diz. “Você só precisa aproveitar a vida, confiar em todo mundo e respeitar (os outros)”.