A chegada de julho, o Mês dos Avós, reforça a importância do cuidado com a saúde do idoso. Dados da Fiocruz mostram alta de doenças respiratórias, com o vírus da influenza A superando a Covid-19 em mortes por SRAG em idosos.
O vírus sincicial respiratório (VSR) e o influenza são perigosos, causando complicações em maiores de 60 anos, especialmente com comorbidades. Em maio, o Brasil teve 83.928 casos de SRAG, com 22,7% de influenza A, 45% de VSR e 11,1% de Covid-19 (segundo Boletim InfoGripe/Fiocruz).
A SBIm, Sociedade Brasileira de Imunizações recomenda desde 2024 sete vacinas prioritárias para maiores de 60 anos, essenciais para reduzir hospitalizações e complicações, segundo o infectologista Dr. Guenael Freire. Ele explica que a imunossenescência (redução da capacidade imunológica com a idade) aumenta o risco de doenças.
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7 vacinas essenciais para idosos (SBIm 2024/2025)
- Influenza (gripe): dose anual, idealmente HD4V no outono.
- Pneumocócicas: previnem pneumonia, meningite e sepse.
- Vírus Sincicial Respiratório (VSR): rotina a partir dos 70 anos; 60-69 anos para comorbidades, imunossuprimidos ou institucionalizados. Dose única com 2 anos de proteção.
- Covid-19: reforços conforme PNI.
- Herpes-zóster: duas doses (inativada), mesmo para quem já teve; a partir dos 50 anos (rede privada).
- dTpa (Difteria, Tétano e Coqueluche): reforço a cada 10 anos.
- Hepatite B: para idosos não vacinados (SUS/privada).
Outras vacinas importantes: Febre Amarela (áreas de risco), Dengue (após 60 anos, com indicação médica), Meningite meningocócica (cenários de risco).
Dr. Guenael Freire destaca que a vacinação é um ato de cuidado, reduzindo hospitalizações por pneumonia (até 70% com a vacina da gripe) e casos graves de VSR e Covid-19 em idosos.
