O Instituto Butantan, em São Paulo, vai dar início nesta semana à entrega de doses da vacina contra a
No primeiro momento, serão distribuídas 300 mil doses de um total de 1,3 milhão da vacina. Até o final de janeiro de 2026, serão entregues cerca de um milhão de doses.
As vacinas serão destinadas prioritariamente aos profissionais da Atenção Primária à Saúde de todo o país, que atuam na linha de frente do SUS. Estão incluídos agentes comunitários de saúde, agentes de combate às endemias, enfermeiros, técnicos de enfermagem e médicos que realizam visitas domiciliares.
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Nesse público, o imunizante mostrou 74,7% de eficácia geral, 91,6% de eficácia contra dengue grave e com sinais de alarme e 100% de eficácia contra hospitalizações por dengue.
O Ministério da Saúde adotará estratégia de vacinação para avaliar o impacto do imunizante na dinâmica populacional da dengue.
Para isso, será realizada uma ação de aceleração da vacinação em dois municípios-piloto: Botucatu (SP) e Maranguape (CE).
Nessas localidades, o público-alvo será composto por adolescentes e adultos de 15 a 59 anos. Uma terceira cidade, Nova Lima (MG), também poderá integrar a estratégia.
“Nesse momento, o Butantan já tem 1 milhão e 300 mil doses, o que é o suficiente para vacinarmos todos os voluntários, para fazermos ação nessas três cidades e nelas acelerar o mais rápido possível, chegar a 40, 50% da vacinação nessas cidades e começar a vacinação nos profissionais de atenção primária em saúde. São cerca de 1 milhão de profissionais de atenção primária em saúde. A nossa expectativa é poder começar a vacinação do conjunto da população, começando de 59 anos para baixo, quando tiver um volume maior de produção do Butantan nessa parceira com a chinesa e essas vacinas estarem oferecidas para o Ministério da Saúde e para o SUS”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
O desenvolvimento da vacina contra a dengue contou com investimento de R$ 130 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de aportes permanentes do Ministério da Saúde.
Já o Instituto Butantan fechou uma parceria internacional com a empresa chinesa WuXi para aumentar a produção e ampliar a entrega no segundo semestre de 2026.